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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26357
Título: | Navios-aeródromos e a aviação embarcada na estratégia naval brasileira |
Autor(es): | Almeida, Francisco Eduardo Alves de |
Autor(es): | Pesce, Eduardo Italo |
Orientador(es): | Almeida, Francisco Eduardo Alves de |
Palavras-chave: | Aviação naval – Brasil Aviação naval Navios aeródromos - Brasil Poder naval - Brasil |
Data do documento: | 2016 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Dissertação (mestrado) - Escola de Guerra Naval, Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos (PPGEM), Rio de Janeiro, 2016. O objetivo desta dissertação é averiguar se a exist ência do navio-aeródromo (NAe) e da aviação embarcada é compatível com a Estratégia Nav al Brasileira atual. O foco do texto está nos NAe capazes de operar com aeronaves de asa fixa , mas este também menciona os navios de propósitos múltiplos (NPM) e outros navios dotad os de convés de voo corrido. A teoria do Poder Aeronaval desenvolvida por Robert C. Rubel re ssalta o hiato de capacidade entre os grandes NAe da Marinha dos EUA e os operados por ou tras Marinhas. No Brasil, a visão estratégica de Armando Vidigal é favorável a uma Ma rinha balanceada, capaz de operar nas extensões oceânicas do Atlântico Sul, sendo a visão de Mário César Flores mais defensiva, com foco na parte ocidental deste oceano. O entorno estratégico do Brasil, definido pela Política Nacional de Defesa (PND), inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, a África Ocidental e a Antártica. Segundo José Augusto Abreu de Moura, a “nova Estratégia Naval brasileira”, baseada na Estratégia Nacional de Defe sa (END) e no Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), tem dupla orientação, visando à defesa do litoral e da “Amazônia Azul” contra um adversário m ais poderoso, assim como à defesa das rotas marítimas estratégicas e à participação em op erações da ONU no exterior. A primeira orientação prioriza o emprego de submarinos e a neg ação do uso do mar. A segunda é compatível com uma força naval balanceada, capaz de controlar áreas marítimas e projetar poder sobre terra. Em relação à Marinha, a END prio riza inicialmente os submarinos e a negação do uso do mar, mas inclui em seus objetivos as demais tarefas, mencionando explicitamente os NAe e os NPM, assim como a aviaçã o embarcada de asa fixa e a capacidade expedicionária anfíbia dos fuzileiros na vais. A aviação embarcada em NAe é essencial nas operações de ataque e no apoio às ope rações anfíbias, sendo indispensável na defesa aérea de forças navais. O PAEMB inclui a obt enção de dois NAe e quatro NPM, assim como a renovação dos meios aeronavais, mas tal plan o pode ser inviabilizado pelas atuais dificuldades financeiras. Numa conjuntura de restri ções orçamentárias, a modernização do atual NAe permitirá prolongar sua vida útil, a fim de manter a capacitação da MB para operar com aeronaves embarcadas de asa fixa na defesa aére a e no apoio a operações anfíbias. Quando os recursos são escassos, é preciso fazer es colhas. Se a Marinha do Brasil tiver de desistir de seu NAe, além de reduzir o número de un idades da Esquadra, o alcance geográfico de suas operações sofrerá redução. |
Abstract: | The objective of this thesis is to investigate whet her an aircraft carrier and carrier-based aircraft are compatible with the current Brazilian naval strategy. The focus is on carriers capable of fixed-wing aircraft operation, but big-d eck amphibious assault ships are also included. The theory of Naval Air Power developed b y Robert C. Rubel emphasizes the roles and capabilities of U.S. aircraft carriers, in cont rast with other aviation-capable ships. In Brazil, the strategic views of Armando Vidigal favo r a balanced navy able to operate in the South Atlantic up to the African coast, while the v iews of Mário César Flores are defensive, and focus on the Western half of the South Atlantic . Brazil's strategic surroundings, as defined by the National Defense Policy, include South Ameri ca, the South Atlantic, Western Africa, and Antarctica. According to José Augusto Abreu de Moura, the new Brazilian naval strategy, which resulted from the National Defense Strategy a nd the Brazilian Naval Modernization Plan, has two aims. The first priority, emphasizing the use of submarines, is defense of the littoral and the EEZ against a powerful enemy. The second, requiring a balanced fleet, is defense of the sea lines of communication, as well as participation in UN-sponsored operations abroad. Concerning the navy, the Nationa l Defense Strategy gives priority to submarines and sea denial as a starting point for m odernization, but includes sea control and projection of power ashore among its objectives, sp ecifically mentioning aircraft carriers, big- deck amphibians, carrier-based aircraft, and a mari ne expeditionary capability. Carrier-based aircraft are very important for strike operations a nd to provide air support for amphibious operations, and are essential for air defense at se a. The Brazilian Naval Modernization Plan includes the construction of two aircraft carriers and four big-deck amphibious assault ships, as well as the acquisition of naval aircraft, but s uch plan may be unaffordable under the current financial difficulties. In a tight-budget s cenario, the operational life of Brazil's only carrier may be extended by modernization, to preser ve the capability to operate carrier-based fixed-wing aircraft for fleet air defense and suppo rt of amphibious operations. When money is short, choices must be made. If the Brazilian Navy is forced to give up its carrier capability, and to reduce the number of fleet units, the reach of its operations will suffer a reduction. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26357 |
Tipo: | Dissertação |
Aparece nas coleções: | Aeronáutica: Coleção de Dissertações |
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