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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSouza, Antonio J. Neves de-
dc.contributor.authorRoma, Robson da Silva-
dc.date.accessioned2022-07-05T18:15:14Z-
dc.date.available2022-07-05T18:15:14Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationCEMOS 2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845095-
dc.descriptionNa Teoria dos Conflitos, Thomas Crombie Schelling (1963) ressalta que em qualquer conflito sempre existe uma margem de cooperação entre os oponentes, mesmo que essa cooperação vise apenas a não destruição mútua. Nesse contexto, Schelling (1963) também destaca que a coação e a ameaça se constituem em importantes formas de comunicação. Paulo Lafayette Pinto (1989), por sua vez, descreve as várias possibilidades de emprego de uma força naval numa situação de crise. Desta forma, o propósito da pesquisa é responder se as ações dos Estados Unidos da América (EUA) e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS1), por ocasião da Crise dos Mísseis em Cuba em 1962, estão em conformidade com as ideias desenvolvidas pelo economista Thomas Crombie Schelling na Teoria dos Conflitos, e se o emprego do poder naval nesse evento histórico guarda aderência aos conceitos defendidos por Pinto (1989), no que diz respeito ao emprego das forças navais em situação de crise. Com a finalidade de auxiliar na análise das ações entre EUA e URSS, na situação considerada, optou-se pela utilização de conceitos amplamente difundidos e admitidos no Brasil tais como: poder nacional, poder marítimo, poder naval, conflito, crise, crise políticoestratégica e manobra de crise. Ao realizar o confronto entre as teorias consideradas e as evidências e dados concernentes à Crise dos Mísseis em Cuba, chegou-se a três conclusões distintas, sendo duas delas em relação à teoria de Thomas Schelling (1960), e uma em relação à teoria de Pinto (1989). Em relação às ideias de Thomas Schelling, a primeira conclusão foi que os EUA e URSS apresentaram significativo nível de colaboração mútua, com vistas a impedir a ocorrência de uma catástrofe nuclear. A segunda conclusão, por seu turno, foi que, entre ambas as partes, houve uma intensa troca de mensagens por meio de gestos e atos de coação e ameaça. Por fim, a terceira conclusão foi que o bloqueio naval imposto pelos EUA à URSS se enquadra como umas das formas de emprego do poder naval em situação de crise, conforme previsto por Pinto (1989). Mediante a proposta de pesquisa e aos resultados alcançados, cabe ressaltar que a relevância desse estudo reside na oportunidade de contribuir para a compreensão da dinâmica de evolução de crises entre dois ou mais Estados, procurando fornecer aos níveis político, estratégico e tático do Brasil uma visão mais clara sobre a condução de eventuais crises futuras, bem como, mostrar a importância de se manter um Poder Naval adequado à consecução e à defesa dos interesses nacionais.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.relation.ispartofApresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores - CEMOS 2018.pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectPoder Navalpt_BR
dc.subjectEstados Unidos da América (EUA)pt_BR
dc.subjectURSSpt_BR
dc.titleO emprego do poder naval em manobra de crise: crise dos Mísseis em Cubapt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.location.countryBrasilpt_BR
dc.subject.dgpmDefesa Nacionalpt_BR
dc.subject.dgpmEstudos de operações militarespt_BR
dc.subject.dgpmRelações internacionaispt_BR
dc.subject.dgpmDireito internacional humanitáriopt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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