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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845098
Título: | A Guerra das Malvinas (1982) sob a ótica do Gerenciamento de Risco |
Autor(es): | Silva, Rafael Rangel |
Orientador(es): | Cunha, Bruno Pereira da |
Palavras-chave: | Operações Conjuntas Operação Azul Guerra das Malvinas |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Defesa Nacional Estudos de operações militares |
Data do documento: | 2019 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | O gerenciamento do risco operacional nas campanhas militares é um tema que vem ganhando bastante força na atualidade, em especial no planejamento e condução das Operações Conjuntas. O risco é um conceito antigo que vem se desenvolvendo ao longo do tempo. Junto com essa evolução, a sociedade começou a sentir a necessidade de identificar, mensurar e gerenciar o risco de modo a reduzir seu impacto em seus objetivos, criando diversas ferramentas para este fim. Nesse contexto, a Comissão Interescolar de Doutrina de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa Brasileiro desenvolveu uma metodologia para o Gerenciamento do Risco Operacional nas Operações Conjuntas, como ferramenta de auxílio ao processo decisório no Processo de Planejamento Conjunto, com finalidade didática, visando sua futura incorporação à sua Doutrina de Operações Conjuntas. O propósito deste trabalho é analisar se o planejamento da Operação Azul, atinente à retomada das Ilhas Malvinas do Reino Unido pela Argentina e tentativa de consolidação de sua soberania sobre elas, evento que desencadeou a Guerra das Malvinas (1982), teve aderência aos princípios de gerenciamento do risco operacional constantes na metodologia desenvolvida pela Comissão Interescolar de Doutrina de Operações Conjuntas, amparo teórico deste estudo, de forma a contribuir para a validação da mesma. O desenho de pesquisa estabelecido confronta a teoria com a realidade do caso concreto selecionado, indicando grande aderência. A pesquisa sugere o método em tela como válido e mostra que grande parcela de sua eficácia está associada à identificação precisa das ameaças e avaliação dos riscos decorrentes, mediante análise de todas as informações disponíveis, e as possíveis de serem obtidas. Também reforça a grande relevância do primeiro princípio analisado, antecipar e gerenciar os riscos durante o planejamento, que, se mal aplicado, compromete a observância adequada dos demais. O estudo também mostra, em que pese estar fora de seu escopo, a grande relevância de uma doutrina de operações conjuntas na condução de uma campanha militar que abarque o emprego de forma coordenada de elementos de mais de uma força singular, com finalidades complementares ou interdependentes. Por fim, propõe à Marinha do Brasil tirar proveito da experiência argentina no que tange às conclusões obtidas, bem como verificar a pertinência de incorporar uma metodologia de gerenciamento do risco operacional, com os devidos ajustes atinentes ao nível tático, ao Processo de Planejamento Militar. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845098 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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