Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845286
Título: | Guerra de Troia: uma análise atemporal sobre a intuição e racionalidade nos processos decisórios |
Autor(es): | Moulin, Pablo Di Lorenzo Oliveira |
Orientador(es): | Ferreira, Rafael Pires |
Palavras-chave: | Guerra de Troia Intuição Racionalidade |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Defesa Nacional Processos decisórios |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | A partir do estudo aprofundado sobre a Guerra de Troia com base em fontes primárias, consoante com
os conceitos de intuição e racionalidade correlacionados à dinâmica dos processos decisórios, nosso
desafio foi separar as decisões racionais das outras orientadas pela intuição. Para cumprir tal objetivo,
buscamos filtrar essências humanas da forte perspectiva mitológica imposta por poetas apegados à
religiosidade pagã em um ambiente conflituoso, bem como unificar narrativas não comprovadas com
teorias e realidades históricas. Procuramos conectar o passado em versos de poemas cantados à
contemporaneidade como também traduzir a juntada de inúmeros eventos e informações complexas e
abstratas em uma explicação mais inteligível e simples. Mergulhamos na exploração do minério de
ideias escondidas em milenares histórias em um misto de guerras e dramas humanos e, por
conseguinte, os fundir em ferramentas úteis de reflexão e instrução. Dada a complexidade do assunto,
optamos por restringir a investigação da pesquisa às decisões proferidas pelas lideranças gregas e
troianas que se iniciaram desde a última tentativa pacífica de relacionamento diplomático entre a
cidade-estado Esparta até o holocausto da cidade de Troia. Para mapearmos a compreensão,
elaboramos um desenho de pesquisa triangular envolvendo estudos de casos: relacionar de maneira
lógica a mitologia da história antiga à teoria e à realidade. Da apuração da anatomia das análises, será
possível afirmar que a aproximação da racionalidade consoa com uma maior e melhor solução na
tomada de decisão, porém uma decisão pode ter como um extremo, ser uma última e final deliberação
baseada em valores - inclusive veremos- como o auto sacrifício. Concluiremos que os erros intuitivos
examinados os quais interferiram em processos de julgamento são atemporais e cíclicos. Alguns
desses indícios são responsáveis para a ocorrência de sucessos, ora ligadas à sorte, ora à sua
capacidade de replicação de influência em outras pessoas para o bem (motivação) ou para o mal
(medo). Outros, entretanto, são prejudiciais, pois são notadamente responsáveis por equívocos
decisórios, fracassos, tragédias e guerras. Em outra perspectiva, observaremos que ora se apegam
exclusivamente ao “eu”, ora falham em desconsiderar a importância dos seus semelhantes ou de seus
(bem-aventurados) assessoramentos. De outro ângulo, tropeçam também em não (querer) enxergar
óbvias evidências disponíveis no ambiente. Como resultado, as elucidações atemporais extraídas da
aglutinação entre teorias contemporâneas correlatas a processos decisórios, epopeias milenares e
pontuadas conexões históricas, concorrerão para atender uma dinâmica necessidade instrutiva e de
autoproteção da Marinha do Brasil, face aos imprevisíveis e hodiernos desafios (endógenos e
exógenos) que perpassam – todos – por tomada decisória, inclusive, em situações em que se
encontram veladas armadilhas mentais ou condições de incertezas no ambiente. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores - CEMOS 2021 |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845286 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CEMOS_003_DIS_CF_CA_MOULIN.pdf | 738,44 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.