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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845669
Título: | Análise dos aspectos imuno-hematológicos na condução da doença hemolítica perinatal no Hospital Naval Marcílio Dias. |
Autor(es): | Silva, Alessandra Pulier da |
Orientador(es): | Adauto Dutra Moraes Barbosa |
Palavras-chave: | Aloanticorpos Anemia Doença Hemolítica Feto Recém-Nascido Imunoglobulina Alloantibodies Anemia Hemolytic Disease Fetus Newborn Immunoglobulin |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Medicina |
Data do documento: | 2022 |
Editor: | Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
Descrição: | Introdução: Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) é uma patologia que se inicia intraútero, podendo se estender ao período neonatal, desencadeada pela ação hemolítica de anticorpos maternos sobre antígenos eritrocitários fetais. Exames sorológicos, clínicos e moleculares realizados durante o pré-natal representam ferramentas essenciais no acompanhamento da gestação, permitindo a monitorização da evolução da anemia fetal e garantindo a adoção de terapêutica adequada para melhorar o prognóstico do recém-nascido. Objetivo: Analisar os testes imuno-hematológicos pré-natais e pós-parto solicitados no Hospital Naval Marcílio Dias para auxiliar no diagnóstico laboratorial da DHPN. Métodos: Estudo transversal descritivo e retrospectivo, baseado em registros manuais e informatizados de exames realizados em gestantes e seus respectivos recém-nascidos acometidos por DHPN, atendidos no HNMD no período de janeiro 2011 a dezembro de 2019. Resultados: Das 27 gestações analisadas, 17 (63%) aloimunizações ocorreram após a primeira gestação e, embora as gestantes RhD positivo tenham sido as mais acometidas (n=17 / 63%), o anticorpo eritrocitário materno mais frequente foi o anti-D (n= 10 / 37,0%). Houve solicitação de pesquisa de anticorpos irregulares durante o pré-natal de 17 gestantes (63%), das quais 10 (58,8%) apresentaram pelo menos uma solicitação de repetição do teste durante a gestação e oito (29,6%) possuíam título crítico ≥16. Exames complementares não invasivos foram realizados em seis gestantes (22,2%) e oito recém-nascidos (29,6%) receberam tratamento para DHPN. Conclusão: As análises realizadas reforçaram a importância da correta e abrangente utilização dos testes imuno-hematológicos na investigação de aloimunização materna e no acompanhamento dos conceptos acometidos pela DHPN. O estudo propõe recomendações protocolares à assistência perinatal. Curso Extra-MB. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Saúde Materno-Infantil. |
Abstract: | Introduction: Hemolytic disease of the fetus and newborn (HDFN) is a pathology that begins in utero and may extend to the neonatal period, triggered by the hemolytic action of maternal antibodies on fetal erythrocyte antigens. Serological, clinical and molecular tests performed during prenatal care represent essential tools in pregnancy follow-up, allowing the monitoring of fetal anemia progression and ensuring the adoption of appropriate therapy to improve the newborn's prognosis. Objective: To analyze the prenatal and postpartum immunohematological tests requested at Hospital Naval Marcílio Dias to assist in the laboratory diagnosis of HDFN. Methods: Cross-sectional descriptive and retrospective study, based on manual and computerized records of exams performed in pregnant women and their respective newborns affected by HDFN, attended at the HNMD in the period from January 2011 to December 2019. Results: Of the 27 pregnancies analyzed, 17 (63%) alloimmunizations occurred after the first pregnancy and, although RhD positive pregnant women were the most affected (n=17 / 63%), the most frequent maternal erythrocyte antibody was anti-D (n=10 / 37.0%). Irregular antibody testing was requested during prenatal care for 17 pregnant women (63%), of whom 10 (58.8%) had at least one request request for repeat testing during pregnancy and eight (29.6%) had critical titer ≥16. Noninvasive complementary exams were performed in six pregnant women (22.2%) and eight newborns (29.6%) received treatment for HDFN. Conclusion: The analyses performed reinforced the importance of the correct and comprehensive use of immunohematological tests in the investigation of maternal alloimmunization and in the follow-up of newborns affected by HDFN. The study proposes protocol recommendations for perinatal care. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845669 |
Tipo: | Dissertação |
Aparece nas coleções: | Saúde: Coleção de Dissertações |
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