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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCoelho, Emilio Reispt_BR
dc.contributor.authorFlôr, Daniel Cruz de Andrade-
dc.date.accessioned2023-01-10T13:50:37Z-
dc.date.available2023-01-10T13:50:37Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845693-
dc.descriptionNa década de 1970 a Marinha do Brasil e a Armada da República Argentina inauguraram as Operações Bilaterais FRATERNO, exercício militar bilateral que perdura, anualmente, até os dias atuais. Na mesma época em que foi inaugurada a FRATERNO, Brasil e Argentina viviam um período conturbado em suas relações bilaterais devido ao contencioso acerca da construção da hidroelétrica de Itaipu. Neste contexto, este trabalho investiga a concepção e utilização das FRATERNO como instrumento de Diplomacia Naval. O trabalho se propôs a entender se a Operação ficou limitada a um intercâmbio entre as marinhas ou foi utilizada como parte de uma estratégia maior de política externa, contribuindo para a aproximação entre os dois países. Realizando uma comparação entre teoria e realidade, confrontou-se o referencial teórico adotado, a teoria de Geofrey Till e a gradação de Kevin Rowlands acerca de Diplomacia Naval, com a concepção e utilização das FRATERNO entre a década de 1970 e o ano de 1982. A fim de sustentar o entendimento do assunto, abordou-se a evolução teórica do conceito de Diplomacia Naval, o referencial teórico adotado, os principais aspectos de política externa e interna do Brasil e da Argentina entre 1960 e 1982 e, finalmente, a criação, evolução e o uso político das FRATERNO até 1982. A pesquisa se baseou em fontes primárias de documentos oficiais brasileiros, em jornais de grande circulação nacional da época, em revistas especializadas e em outras fontes bibliográficas. Terminada a análise, contatou-se um esforço argentino por uma aproximação indireta do Brasil que incluiu as FRATERNO. Por sua vez, pelo lado brasileiro, as iniciativas de aproximação e estreitamento de laços entre as marinhas foram bem recebidas, estavam em harmonia com a postura de política externa adotada pelo país, porém não fez parte de uma orquestração política maior visando um objetivo claro. Assim, concluiu-se que houve uma aderência parcial do referencial teórico a concepção e utilização das FRATERNO no período estabelecido. Enquanto a Argentina utilizou a Operação como um instrumento de Diplomacia Naval, como vislumbrada por Geofrey Till e Kevin Rowlands, o Brasil entendeu a Operação mais como um intercâmbio entre marinhas, sendo sua função de Diplomacia Naval considerada secundária.pt_BR
dc.descriptionApresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectDiplomacia Navalpt_BR
dc.subjectOperações FRATERNOpt_BR
dc.subjectRelações Brasil-Argentinapt_BR
dc.subjectMarinha do Brasil (MB)pt_BR
dc.subjectArmada da República Argentinapt_BR
dc.subjectGeoffrey Tillpt_BR
dc.subjectKevin Rowlandspt_BR
dc.titleOperação FRATERNO: um instrumento de Diplomacia Naval a contribuir para as relações entre o Brasil e a Argentina.pt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.subject.dgpmGeopolíticapt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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