
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845740
Título: | A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos |
Autor(es): | Saar, Eduardo de Castro |
Orientador(es): | Almeida, Leandro |
Palavras-chave: | Ativos offshore Doutrina naval China EUA Rússia |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Doutrinas marítima e naval |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Tendo em vista a gradual expansão das fronteiras de exploração de riquezas marítimas, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico aliado ao esgotamento das reservas terrestres de hidrocarbonetos e a crescente tendência de disputas por soberania marítima, esta dissertação se propôs a realizar um estudo comparativo entre as doutrinas navais da China, dos EUA e da Rússia, no que diz respeito à defesa de seus ativos offshore, com o objetivo de apresentar suas similaridades e singularidades e, assim, compreender como vem se desenvolvendo a segurança dos interesses marítimos de países com grandes jazidas offshore de combustíveis fósseis. Essa comparação foi feita sob a ótica da teoria das guerras híbridas, de Frank G. Hoffman [?-], complementada pela visão realista da ordem mundial, de Henry Kissinger (1923-). Para tal, foram estudados os principais documentos doutrinários dos países de interesse, de onde foram destacados os aspectos mais relevantes relacionados à defesa dos seus ativos offshore, agrupados em quatro atributos, criados para permitir uma comparação ponderada e oferecer maior objetividade à pesquisa. Entre as singularidades mais importantes, esta pesquisa ressaltou a diferença no nível de maturidade doutrinária dos países, que impacta na adaptabilidade de suas defesas marítimas aos atuais vetores adversos, a atuação colaborativa dos EUA no âmbito do sistema internacional para influenciar padrões de segurança marítima, a assertiva intervenção estatal russa nos elementos do seu Poder Marítimo, a infraestruturação do Mar da China com o fulcro de incrementar o monitoramento e o controle da região, as nuances dos conceitos, estadunidense e chinês, de defesa em profundidade e a determinação russa para empregar suas capacidades militares. As principais similaridades perpassam a caracterização da guerra moderna como tecnológica e veloz, o emprego de Esquadras ágeis, flexíveis e integradas, a descentralização da estrutura de defesa em comandos conjuntos regionais permanentes, o fomento da integração civil-militar, o uso de sistemas de sensoriamento remoto satelital para elevar a consciência situacional marítima das áreas de interesse, o emprego maciço de sistemas de mísseis de precisão, de longo alcance, inteligentes e furtivos e a presença militar especializada e constante em áreas marítimas relevantes. Todos esses aspectos identificados na pesquisa representam a forma como os países estudados planejam, preparam e empregam suas forças, lançando luz sobre os seus propósitos estratégicos, tornando a doutrina naval um indicador das intenções e capacidades das respectivas Forças Armadas, no que se refere à defesa de seus interesses marítimos contra as atuais ameaças, cada vez mais híbridas e contundentes. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845740 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CEMOS2021_SAAR.pdf | 3,78 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.