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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845785
Título: | Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados |
Autor(es): | Silva, Katia Cristina Altomare |
Orientador(es): | Alves, Miguel Henrique Alexandre Dias |
Palavras-chave: | Guerra cibernética Ataque cibernético Espaço cibernético Vulnerabilidades Enquadramento jurídico Direito Internacional dos Conflitos Armados |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Guerra cibernética |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Desde os primórdios da humanidade, ocorrem disputas por interesses diversos entre grupos.
Os primeiros conflitos, resolvidos a mãos vazias, deram lugar ao uso de engenhosas
invenções, em guerras que, muitas vezes, contavam com atividades de inteligência e de
contrainteligência em sua retaguarda. Primeiro surgiram as armas de curto alcance; depois, as
de alcance mais longo, as disparadas remotamente, os veículos não tripulados, os armamentos
nucleares e os agentes biológicos; estas últimas, de destruição em massa. Assim, com um
somatório de informação e tecnologia — em que muitas vezes, a informação é a maior arma,
e, ao mesmo tempo, o alvo —, as guerras são travadas na atualidade e são conhecidas como
Guerra Cibernética. A partir do início do século XXI, a Guerra Cibernética, do ponto de vista
ofensivo, tem ido além de ações de sondagem, reconhecimento e espionagem cibernética. Por
este motivo, questões legais devem ser levantadas para a regulação do comportamento
humano, a fim de controlar as consequências possíveis diante de uma guerra na qual a arma
mais poderosa é a informação. As Forças Armadas, em especial a Marinha do Brasil, têm
como desafio estar sempre prontas e capacitadas para atender à Defesa Nacional,
demonstrando, de maneira clara, a intenção de usar o seu potencial ofensivo em resposta a
ações hostis de outro Estado, garantindo, assim, o direito de autodefesa. Diante deste desafio,
propôs-se analisar o conteúdo do Manual de Tallinn, que define — a partir do conhecimento
de pesquisadores de Guerra Cibernética e analistas jurídicos representantes do exército,
governo, academia e indústria de vários Estados — as regras quanto à legalidade do uso da
força no contexto da Guerra Cibernética, tendo como base tratados e convenções existentes
em situações de conflito armado. Além disso, o presente trabalho foi fundamentado em uma
metodologia de revisão bibliográfica e em uma pesquisa documental das principais leis e
doutrinas condicionantes sobre esta nova modalidade de guerra, sob a ótica da Marinha do
Brasil. Por fim, a pesquisa mostra que, ao regrar essa nova modalidade de guerra, a defesa
cibernética realizada pelas Forças Armadas, em especial pela Marinha do Brasil, estará
também respaldada por uma legislação eficiente, visando assegurar a legitimidade das ações
militares e favorecer, assim, melhores condições para a obtenção do domínio do Espaço
Cibernético. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior (C-SUP 2021). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845785 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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