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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846081
Título: | Operações interagências envolvendo meios navais: uma atuação colaborativa |
Autor(es): | Fontes, Gabriel Paredes |
Orientador(es): | Rodrigues, Daniel Daher |
Palavras-chave: | Operações interagências Faixa de fronteira Programa de Proteção Integrado de Fronteiras |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval |
Data do documento: | 2022 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | O propósito deste trabalho será analisar a atuação do governo brasileiro, doutrinas e boas
práticas internacionais de cooperação interorganizacional, verificando sua aderência à
realidade brasileira, em operações interagência envolvendo meios navais, para a prevenção e
repressão de ilícitos no mar, com ênfase no narcotráfico. A pesquisa será limitada a práticas
que sejam viáveis de implementação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras e entorno
estratégico, e que não se mostrem obsoletas pelo surgimento de novas tecnologias ou
doutrinas, ficando, assim, limitada à moldura temporal de uma década (2011-2021). Adotou-
se uma metodologia qualitativa exploratória, com a expectativa de revelar pontos de
aderência à realidade nacional, que possam ser empregados na evolução da atuação do
governo, da legislação e da doutrina em vigor no Ministério da Defesa. Sua relevância torna-
se evidente face ao importante papel das Forças Armadas na cooperação para gestão dos
recursos nacionais, na preservação dos interesses do país e na demanda, cada vez maior, do
emprego de suas capacidades em atividades de imposição da lei, em coordenação com outras
agências. Foram apresentadas, como boas práticas internacionais, a necessidade de o governo
atuar “como um todo”, exigindo, para isso, uma abordagem interagências em nível nacional,
integração regional e marinhas atuando em atividades de emprego limitado da força e os três
fundamentos (objetivos comuns, entendimento comum e unidade de esforço) essências a
uma eficiente coordenação. Ainda foram identificadas, no Brasil, as políticas e orientações
estratégicas, os atores e suas responsabilidades, as principais operações interagências,
doutrina e capacitação, concluindo-se que deve ser formulada uma PNF; que a MB possui
amparo legal para implementar e fiscalizar a legislação brasileira (criminal e administrativa);
que a Operação Ágata evolui sua dinâmica, após a criação do PPIF, mas enfrenta obstáculos
no tangente à unidade de esforço e modelo de atuação coordenada; que a atual doutrina do
MD possui fragilidades; que o COMPAAz contribui substancialmente para a Consciência
Situacional Marítima, atua como centralizador de dados, com grande capilaridade nacional,
além de ter estabelecido elementos de ligação com outras agências, sendo um dos principais
responsáveis pelos resultados expressivos da MB, em operações interagências envolvendo
meios navais; e que diversas são as oportunidades de melhoria na atuação colaborativa do
governo que permitirão o emprego eficiente dos meios navais, em operações interagência,
promovendo a repressão aos ilícitos no mar. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022) |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846081 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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