Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846111
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Japiassú , Vinicius Freire | pt_BR |
dc.contributor.author | Vellame, Jorge Nerie | - |
dc.date.accessioned | 2023-05-08T16:23:35Z | - |
dc.date.available | 2023-05-08T16:23:35Z | - |
dc.date.issued | 2007 | - |
dc.identifier.uri | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846111 | - |
dc.description | A operação anfíbia remonta há 3000 anos e esteve presente em várias guerras. Na 1ª Guerra Mundial, com o mal sucedido desembarque em Galípoli, a validade dessa operação foi questionada. Entretanto, os norte-americanos, percebendo a sua importância, estudaram as causas do seu fracasso e elaboraram procedimentos e projetaram meios adequados para sua execução. Na 2ª Guerra Mundial, onde os Estados Unidos colocaram em prática a doutrina desenvolvida, as operações anfíbias se destacaram. Após a 2ª Guerra Mundial, surge, novamente, a dúvida sobre a eficácia dessas operações. Apesar disso, nos conflitos que a sucederam, ela foi empregada com êxito. No Brasil, o seu desenvolvimento iniciou com a aprovação do Regulamento do Corpo de Fuzileiros Navais de 1950, que atribuiu à parcela anfíbia da Marinha do Brasil a responsabilidade de desenvolver as operações anfíbias. Posteriormente, para implementar o adestramento nesse tipo de operação, o Corpo de Fuzileiros Navais se reorganizou e criou a Força de Fuzileiros da Esquadra e o Núcleo da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais. Desde 1958, quando foi realizado o primeiro exercício de operação anfíbia, a Marinha do Brasil amplia essa capacidade, adquirindo meios e enviando oficiais para cursar nos Estados Unidos. Após a Guerra Fria, a estratégia dos Estados Unidos para o século XXI priorizou o emprego da Força Naval para assegurar o uso do mar e projetar a influência e o poder norte-americano no mundo. Tendo em vista as ameaças à Força Naval, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos elaboraram os conceitos Operational Maneuver From The Sea, Ship-To-Objetive Maneuver e Sea-based Logistics. Esses conceitos estabelecem o mar como “área de manobra” e de apoio à Força de Desembarque que se desloca dos navios, posicionados além do horizonte, diretamente para o objetivo em terra. Para viabilizá-los, novos meios foram concebidos. Entre eles se destaca o Veículo de Assalto Anfíbio Avançado, cujo cronograma de uso operacional completar-se-á em 2017, quando os norte-americanos poderão aplicar os conceitos elaborados. As transformações ocorridas, pós-Guerra Fria, no cenário mundial, reduziram o grau de previsibilade nas relações internacionais. A situação é caracterizada pelo reordenamento das estruturas políticas, econômicas, sociais, étnicas e militares. Poderão ser causas de conflitos as disputas por áreas marítimas, pelo domínio aeroespacial e por fontes de recursos naturais e de energia. Em 2005, a maioria dos Estados sul-americanos aumentou os gastos com a defesa gerando preocupações na região. As ameaças regionais são os litígios territoriais e o narcotráfico que poderão causar instabilidade no continente. Com base no ambiente internacional, no entorno estratégico do Brasil e nas orientações e diretrizes estratégicas da Política de Defesa Nacional, são identificadas as possibilidades de empregar a Marinha do Brasil, por meio de operação anfíbia, na evacuação de não-combatentes, em operações de paz ou na defesa territorial. Dessa forma, se observa que a capacidade de projetar poder sobre terra por meio de uma operação anfíbia está em consonância com a vontade política do País. Logo, é válido a Marinha do Brasil manter a capacidade de realizá-la no século XXI. A operação anfíbia remonta há 3000 anos e esteve presente em várias guerras. Na 1ª Guerra Mundial, com o mal sucedido desembarque em Galípoli, a validade dessa operação foi questionada. Entretanto, os norte-americanos, percebendo a sua importância, estudaram as causas do seu fracasso e elaboraram procedimentos e projetaram meios adequados para sua execução. Na 2ª Guerra Mundial, onde os Estados Unidos colocaram em prática a doutrina desenvolvida, as operações anfíbias se destacaram. Após a 2ª Guerra Mundial, surge, novamente, a dúvida sobre a eficácia dessas operações. Apesar disso, nos conflitos que a sucederam, ela foi empregada com êxito. No Brasil, o seu desenvolvimento iniciou com a aprovação do Regulamento do Corpo de Fuzileiros Navais de 1950, que atribuiu à parcela anfíbia da Marinha do Brasil a responsabilidade de desenvolver as operações anfíbias. Posteriormente, para implementar o adestramento nesse tipo de operação, o Corpo de Fuzileiros Navais se reorganizou e criou a Força de Fuzileiros da Esquadra e o Núcleo da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais. Desde 1958, quando foi realizado o primeiro exercício de operação anfíbia, a Marinha do Brasil amplia essa capacidade, adquirindo meios e enviando oficiais para cursar nos Estados Unidos. Após a Guerra Fria, a estratégia dos Estados Unidos para o século XXI priorizou o emprego da Força Naval para assegurar o uso do mar e projetar a influência e o poder norte-americano no mundo. Tendo em vista as ameaças à Força Naval, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos elaboraram os conceitos Operational Maneuver From The Sea, Ship-To-Objetive Maneuver e Sea-based Logistics. Esses conceitos estabelecem o mar como “área de manobra” e de apoio à Força de Desembarque que se desloca dos navios, posicionados além do horizonte, diretamente para o objetivo em terra. Para viabilizá-los, novos meios foram concebidos. Entre eles se destaca o Veículo de Assalto Anfíbio Avançado, cujo cronograma de uso operacional completar-se-á em 2017, quando os norte-americanos poderão aplicar os conceitos elaborados. As transformações ocorridas, pós-Guerra Fria, no cenário mundial, reduziram o grau de previsibilade nas relações internacionais. A situação é caracterizada pelo reordenamento das estruturas políticas, econômicas, sociais, étnicas e militares. Poderão ser causas de conflitos as disputas por áreas marítimas, pelo domínio aeroespacial e por fontes de recursos naturais e de energia. Em 2005, a maioria dos Estados sul-americanos aumentou os gastos com a defesa gerando preocupações na região. As ameaças regionais são os litígios territoriais e o narcotráfico que poderão causar instabilidade no continente. Com base no ambiente internacional, no entorno estratégico do Brasil e nas orientações e diretrizes estratégicas da Política de Defesa Nacional, são identificadas as possibilidades de empregar a Marinha do Brasil, por meio de operação anfíbia, na evacuação de não-combatentes, em operações de paz ou na defesa territorial. Dessa forma, se observa que a capacidade de projetar poder sobre terra por meio de uma operação anfíbia está em consonância com a vontade política do País. Logo, é válido a Marinha do Brasil manter a capacidade de realizá-la no século XXI. | pt_BR |
dc.description.abstract | La operación anfibia surgió hace 3000 años y estubo presente en diversas guerras. En la 1ª Guerra Mundial, con el desastre del desembarco en Galípoli, la validad de la operación fue contestada. Entretanto, los norte-americanos, percibiendo su valor, estudiaram las causas de su fracaso y elaboraron procedimientos y proyectaron medios apropiados para su ejecución. En la 2ª Guerra Mundial, donde los Estados Unidos pusieron en práctica la doctrina perfeccionada, las operaciones anfíbias se destacaron. Después de la 2ª Guerra Mundial, surge, nuevamente, la duda sobre la eficacia de las operaciones anfibias. A pesar de eso, en los conflictos que la sucederan, ella fue empleada con éxito. En Brasil, su estudio inició con la aprobación del Reglamento del Cuerpo de Fusileros Navales de 1950, que atribuió a la parcela anfibia de la Marina de Brasil la responsabilidad de desarrollar las operaciones anfibias. A seguir, el Cuerpo de Fusileros Navales, para permitir el adiestramiento en ese tipo de operación, se reorganizó y creó la Fuerza de Fusileros de la Escuadra y el Núcleo de la 1ª División de Fusileros Navales. Desde 1958, cuando fue realizado el primero ejercicio de operación anfibia, la Marina de Brasil amplia su capacidad anfibia, adquiriendo medios y enviando oficiales para estudiar en los Estados Unidos. Después de la Guerra Fria, la estratégia de los Estados Unidos para el siglo XXI dió prioridad al empleo de la Fuerza Naval para garantizar el uso del mar y proyectar la influencia y el poder norte-americano en el mundo. Tiendo en vista las amenazas a la Fuerza Naval, la Marina y el Cuerpo de Fusileros Navales de los Estados Unidos elaboraron los conceptos Operational Maneuver From The Sea, Ship-To-Objeticve Maneuver y Sea-based Logistics. Eses conceptos establecen el mar como “área de maniobra” y de apoyo a la Fuerza de Desembarco que se traslada de los buques, ubicados más allá del horizonte, directamente para el objetivo en tierra. Para poner en practica eses conceptos, nuevos medios fueran producidos. Entre ellos destacase el Vehículo de Asalto Avanzado, cuyo cronograma de uso operacional estará completo en 2017, cuando los norte-americanos podrán emplear los conceptos elaborados. Las transformaciones ocurridas, pós-Guerra Fria, en el escenário mundial, redujeron el grado de la posibilidad de preverse las relaciones internacionales. La situación és caracterizada por el reordenamiento de las estructuras políticas, económicas, sociales, étnicas y militares. Podrán ser causas de conflictos las disputas por áreas marítimas, por el dominio aeroespacial y por fuentes de recursos naturales y de energía. En 2005, la mayoria de los Estados sul-americanos aumentó los dispendios con la defensa produciendo preocupaciones en la región. Las amenazas regionales son los litigios territoriales y el narcotráfico que podrán causar instabilidad en el continente. Con base en el ambiente internacional, en el alrededor estratégico de Brasil y en las orientaciones y diretrises estratégicas de la Política de Defensa Nacional, son identificadas las posibilidades de emplear la Marina de Brasil, por medio de operaciones anfibias, en la evacuación de no-combatientes, en operaciones de paz o en la defensa del território. Por consiguiente, observase que la capacidad de proyectar poder sobre tierra por medio de una operación anfibia está de acuerdo con la voluntad política del Pais. Luego, és válido que la Marina de Brasil mantenga la capacidad de realizarla en el siglo XXI | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Escola de Guerra Naval (EGN) | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.subject | Operações anfíbias | pt_BR |
dc.subject | Operações de guerra no mar | pt_BR |
dc.title | Operação anfíbia : é válido a Marinha do Brasil manter a capacidade de realizá-la no Século XXI? | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.subject.dgpm | Fuzileiros Navais | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Fuzileiros Navais: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CPEM _2007 VELLAME-1.pdf | 2,08 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.