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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846151
Título: | A guerra cibernética no conflito da Russia versus Georgia (2008): a regulamentação da guerra cibernética em um conflito entre Estados |
Autor(es): | Vasconcelos, Alexsandre Teixeira de |
Palavras-chave: | Armas Cibernéticas Carta da ONU Direito Internacional Humanitário Usos e Costumes da Guerra Cláusula Martens Tribunal Penal Internacional Manual de Tallinn |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Guerra cibernética |
Data do documento: | 2014 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Esta monografia teve por escopo fazer uma reflexão acadêmica a respeito da aplicabilidade do
Direito Internacional na guerra cibernética. O objetivo da pesquisa foi examinar se os ataques
às redes de computadores e ao sistema financeiro da Geórgia, realizados durante o conflito
entre Rússia e Geórgia (2008) pode ser considerado uma guerra cibernética, bem como
verificar a adequação dos atuais paradigmas do jus in bello e do jus ad bellum para
regulamentar os conflitos no espaço cibernético. Verificamos que a aplicação das atuais regras
do Direito Internacional, combinadas com critérios técnicos seguros para determinar a autoria
e a origem de um ataque, bem como a necessidade e a proporcionalidade da resposta, indicam
que é possível regulamentar a guerra cibernética empregando as leis internacionais vigentes,
algumas datadas do século XIX. Foi possível identificar que o Manual de Tallinn, mesmo não
sendo um documento oficial, deve auxiliar as leis e regulamentos internacionais, como a Carta
da ONU, o Direito Internacional Humanitário, o Direito de Genebra, de Haia e de Nova
Iorque, bem como os princípios, usos e costumes do Direito Internacional, a Cláusula Martens,
os tratados e as normas internas, para disciplinar a guerra cibernética, em especial no que diz
respeito à proteção de bens e pessoas civis. Os principais limites são o princípio da distinção,
da precaução e da vedação de ataques indiscriminados. Além disso, a ciberguerra, por sua vez,
também pode levar a crimes de guerra online, e mesmo a participação direta de civis em
hostilidades no espaço cibernético, pode ser balizada pelas regras dos conflitos armados,
sujeitos às jurisdições nacionais e à jurisdição do Tribunal Penal Internacional, cujo Estatuto
poderá, futuramente, ser alterado para incluir expressamente as armas e hostilidades
cibernéticas. Esta dissertação visa ainda, demonstrar como as leis de guerra, podem ser
flexíveis o suficiente para acomodar as novas realidades do conflito digital, e concluir que
uma guerra não deixa de ser uma guerra, simplesmente, porque está acontecendo no mundo
virtual. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2014). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846151 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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