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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846154
Título: | A guerra cibernética em uma estrutura de comando e controle de uma força-tarefa em uma operação naval |
Autor(es): | Santos, Reinaldo Luís Lopes dos |
Orientador(es): | Cantarino, Fabiano Rebello |
Palavras-chave: | Guerra Cibernética Espaço Cibernético Comando e Controle Força-Tarefa |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Guerra cibernética |
Data do documento: | 2012 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | As guerras são acontecimentos que ocorreram ao longo dos anos por uma busca constante de poder entre povos e Estados. Como disse Thomas Hobbes em sua obra “O Leviatã”, o “homem é o lobo dos homens”, ele está em constante busca de poder. A história relata os diversos acontecimentos e as constantes evoluções das guerras ao longo dos anos. A fim de exemplificar, pode-se citar a criação do Estado-Maior, por von Moltke (1800 a 1891), que auxiliou a Prússia nas conquistas de diversas vitórias em diversas batalhas, dentre elas a guerra Franco-Prussiana ocorrida entre os anos de 1870 e 1871, contra França. O Estado-Maior servia para aperfeiçoar a guerra, para a execução dos planos de guerra e o assessoramento direto aos generais. De certa forma o Comando e Controle começava a ser empregado em batalhas. Os anos se passaram, e as evoluções da tecnológica e da telecomunicação aconteceram em uma velocidade assustadora. A internet foi criada, e como consequência, pessoas e Estados ficaram dependentes, fazendo com que ocorresse a perda de suas capacidades de controle e regulação dos fluxos globais de riquezas e informações estatais de interesse. Surge, desta forma, uma nova modalidade de guerra, a Guerra Cibernética, que passa a ser travada em um ambiente denominado de Ciberespaço, e que não pode ser mensurado, levando muitos autores a defender a tese de uma nova modalidade de guerra assimétrica, a guerra utilizada pelo Estado mais fraco contra o Estado mais forte. O estrategista SuntZu, em sua obra “A arte da guerra”, quando citou os cinco fatores que governam a arte da guerra, não imaginou que o Ciberespaço iria surgir. Clausewitz, em sua obra “Da Guerra”, que afirmou ser “a guerra é a continuação da política por outros meios”, não podia imaginar que, com a evolução dos tempos, a Guerra Cibernética poderia ser um desses meios a ser utilizado por uma entidade Estatal. O Brasil, o Ministério da Defesa e a Marinha do Brasil, desde a publicação da Estratégia Nacional de Defesa, ocorrida no ano de 2008, estão se adequando e se estruturando a essa nova realidade. Finalizando, cabe destacar que a Guerra Cibernética pode ter consequências catastróficas para um Estado em seus diversos seguimentos, podendo ser executada desde os mais altos setores deste, até um segmento de Comando e Controle de uma Força Naval navegando em uma Operação Naval, colocando-o indisponível em sua utilização, cerceando ao Comandante a tomada de decisão. Destarte, o presente trabalho realiza uma análise sobre Guerra Cibernética em um Comando e Controle no âmbito de uma Força Naval em Operação e sugere algumas medidas para aperfeiçoar a sua capacidade no âmbito de uma Força em relação às novas ameaças surgidas no Espaço Cibernético. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2012). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846154 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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