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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCarvalhaes, Ricardo Russiopt_BR
dc.contributor.authorDias, Luiz Fernando de Oliveira-
dc.date.accessioned2023-05-16T17:31:26Z-
dc.date.available2023-05-16T17:31:26Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846155-
dc.descriptionParametrizar as interações e negociações, a fim de planejar de maneira mais eficiente e eficaz o emprego dos seus meios sempre representou um desafio para a Expressão Militar. Essa dificuldade se deve principalmente em virtude da subjetividade que permeia o processo de decisão dos atores envolvidos. A Teoria dos Jogos, cujas origens remontam o século XVIII, com Daniel Bernoulli (1700-1782), apresentar-se-á como ferramenta para essa modelagem e, ao longo da sua evolução histórica, incorporou uma maior gama de tipos de negociações e finalmente, os conflitos. Dessa forma, o propósito desta pesquisa foi analisar quais aspectos foram determinantes para a decisão sobre a forma de emprego do Poder Naval, durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962, sob a ótica da Teoria dos Jogos. Assim, foi realizado o confronto entre a teoria em lide e os acontecimentos históricos que retrataram o período de maior tensão envolvendo as grandes potências globais no contexto da Guerra Fria (1947- 1989), quais sejam, os Estados Unidos da América (EUA) e a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (ex-URSS). Para tal, na abordagem teórica foi identificado que a presença da racionalidade e o estabelecimento de comunicações entre os decisores são requisitos para a modelagem e para o enquadramento do tipo de jogo abordado. Foi explorado também o limite até o qual os fundamentos da Teoria dos Jogos podem ser aplicados, quando então foi estudado o conceito de Guerra Absoluta de Clausewitz (1780-1831). Por sua vez, na análise do objeto da pesquisa, foram evidenciados os eventos que o precederam, as relações de comando do Presidente John Kennedy (1917-1963) e do Primeiro-ministro soviético Nikita Khrushchev (1894-1971), os fatores que levaram à decisão de se realizar a operação de Quarentena, isolando a ilha caribenha, e o desenrolar dessa operação, avaliando o emprego das respectivas forças navais. Feito o confronto entre a teoria e a realidade, chegou-se à conclusão de que a manutenção das ações dentro dos limites da racionalidade, impedindo que o conflito derivasse para uma Guerra Absoluta, com emprego de armamento nuclear, além do estabelecimento de comunicações entre os líderes, permitindo que as movimentações de cada lado fossem compreendidas e respondidas de forma sequencial, tal qual o posicionamento das peças em um jogo de tabuleiro, configuram-se como os principais aspectos determinantes para a forma de emprego do poder naval. Isto posto, a pesquisa concluiu existir a devida aderência entre o emprego do Poder Naval, durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962 e os fundamentos da Teoria dos Jogos.pt_BR
dc.descriptionApresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectTeoria dos Jogospt_BR
dc.subjectCrise dos Mísseispt_BR
dc.subjectClausewitzpt_BR
dc.subjectRacionalidadept_BR
dc.titleO xadrez de Clausewitz: a fronteira da racionalidade na Crise dos Mísseis de Cuba em 1962pt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.subject.dgpmDoutrinas marítima e navalpt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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