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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846181
Título: | A crise Russo-Ucraniana e as forças de superfície da organização do tratado do Atlântico Norte no Mar Negro: sua contribuição para o conflito armado iniciado em 2022, à luz da Teoria da Diplomacia Naval, de Geoffrey Till |
Autor(es): | Carvalho Neto, Dijalma Teixeira de |
Orientador(es): | Lima, Carlos Augusto de |
Palavras-chave: | OTAN Federação Russa Ucrânia Diplomacia Naval |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Relações internacionais |
Data do documento: | 2022 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | A crise vivenciada entre a Federação Russa e a Ucrânia, após sua independência, teve a
influência direta dos Estados ocidentais. Por meio da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN), a influência do Ocidente ganhava força nos Estados do leste Europeu, porém
enfrentava a resistência da Federação Russa, gerando crise e instabilidade na região. A OTAN
ofereceu garantias aos russos de que não fosse expandir-se. Entretanto, ao longo de mais de
trinta anos, angariou quatorze novos membros, em cinco ondas de expansão, desde o final
da Guerra Fria. Foram realizados convites oficiais de adesão aos Estados da antiga União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas, entre eles, a Ucrânia. Contudo, a instabilidade interna
ucraniana e uma revolta armada na região do Donbas mostravam que aquele Estado tinha a
população dividida quanto à adesão à OTAN. Frente à escalada militar da Federação Russa,
sobretudo após a anexação da Crimeia, a aliança reforçou militarmente a fronteira leste.
Criou grupamentos de pronto emprego e aumentou a presença naval no mar Negro. A
situação ficou mais tensa após a Federação Russa apresar três navios da Marinha ucraniana
no estreito de Kerch, em 2018. A escalada da crise trouxe para o teatro de operações do mar
Negro uma série de incidentes e disputas pelo direito de liberdade de navegação e
manobras de dissuasão e apoio à Ucrânia. As negociações por uma paz que atendesse ao
interesse de russos e ucranianos não foi obtida e culminaram no início do conflito militar
entre a Federação Russa e a Ucrânia, em fevereiro de 2022. Assim, o presente trabalho, por
meio da comparação da teoria com a realidade, buscará confrontar a teoria da Diplomacia
Naval, do Professor britânico Geoffrey Till, com as operações das forças de superfície no mar
Negro, após o incidente no estreito de Kerch. O trabalho analisa os diferentes propósitos das
missões de Diplomacia Naval teorizados pelo professor Till e busca identificar parâmetros
comuns a seis operações navais de Estados da OTAN no mar Negro. O propósito do trabalho
é responder se as forças navais de superfície da OTAN, naquele teatro de operações,
contribuíram para potencializar a tensão e iniciar o conflito armado. A pesquisa mostra que
os episódios tiveram uma crescente de convergência no espectro competitivo, em
detrimento da cooperação. Assim, evidenciam que contribuíram para potencializar a crise.
Contudo, o autor busca mostrar, dentro da teoria base, que a Diplomacia Naval é apenas
uma parte de todo o contexto da diplomacia geral. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022) |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846181 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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