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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Título: A crise Russo-Ucraniana e as forças de superfície da organização do tratado do Atlântico Norte no Mar Negro: sua contribuição para o conflito armado iniciado em 2022, à luz da Teoria da Diplomacia Naval, de Geoffrey Till
Autor(es): Carvalho Neto, Dijalma Teixeira de
Orientador(es): Lima, Carlos Augusto de
Palavras-chave: OTAN
Federação Russa
Ucrânia
Diplomacia Naval
Áreas de conhecimento da DGPM: Relações internacionais
Data do documento: 2022
Editor: Escola de Guerra Naval (EGN)
Descrição: A crise vivenciada entre a Federação Russa e a Ucrânia, após sua independência, teve a influência direta dos Estados ocidentais. Por meio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a influência do Ocidente ganhava força nos Estados do leste Europeu, porém enfrentava a resistência da Federação Russa, gerando crise e instabilidade na região. A OTAN ofereceu garantias aos russos de que não fosse expandir-se. Entretanto, ao longo de mais de trinta anos, angariou quatorze novos membros, em cinco ondas de expansão, desde o final da Guerra Fria. Foram realizados convites oficiais de adesão aos Estados da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, entre eles, a Ucrânia. Contudo, a instabilidade interna ucraniana e uma revolta armada na região do Donbas mostravam que aquele Estado tinha a população dividida quanto à adesão à OTAN. Frente à escalada militar da Federação Russa, sobretudo após a anexação da Crimeia, a aliança reforçou militarmente a fronteira leste. Criou grupamentos de pronto emprego e aumentou a presença naval no mar Negro. A situação ficou mais tensa após a Federação Russa apresar três navios da Marinha ucraniana no estreito de Kerch, em 2018. A escalada da crise trouxe para o teatro de operações do mar Negro uma série de incidentes e disputas pelo direito de liberdade de navegação e manobras de dissuasão e apoio à Ucrânia. As negociações por uma paz que atendesse ao interesse de russos e ucranianos não foi obtida e culminaram no início do conflito militar entre a Federação Russa e a Ucrânia, em fevereiro de 2022. Assim, o presente trabalho, por meio da comparação da teoria com a realidade, buscará confrontar a teoria da Diplomacia Naval, do Professor britânico Geoffrey Till, com as operações das forças de superfície no mar Negro, após o incidente no estreito de Kerch. O trabalho analisa os diferentes propósitos das missões de Diplomacia Naval teorizados pelo professor Till e busca identificar parâmetros comuns a seis operações navais de Estados da OTAN no mar Negro. O propósito do trabalho é responder se as forças navais de superfície da OTAN, naquele teatro de operações, contribuíram para potencializar a tensão e iniciar o conflito armado. A pesquisa mostra que os episódios tiveram uma crescente de convergência no espectro competitivo, em detrimento da cooperação. Assim, evidenciam que contribuíram para potencializar a crise. Contudo, o autor busca mostrar, dentro da teoria base, que a Diplomacia Naval é apenas uma parte de todo o contexto da diplomacia geral.
Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846181
Tipo: Trabalho de fim de curso
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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