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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846632
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Villela, Nivaldo Ribeiro | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Parise, Maud | pt_BR |
dc.contributor.author | Santiago, Bruno Vítor Martins | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-16T12:34:04Z | - |
dc.date.available | 2024-02-16T12:34:04Z | - |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.identifier.uri | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846632 | - |
dc.description | Introdução: O Brasil é um país continental, com significativa variabilidade populacional regional, e os dados de prevalência de dor crônica (DC) são escassos. Portanto, no primeiro artigo serão abordadas a prevalência de dor crônica benigna em diferentes regiões do Brasil e seus fatores de risco associados. Ainda dentro do contexto da DC, uma importante causa de dor articular em nosso país decorre da Febre de Chikungunya (CHIKF). Enquanto alguns indivíduos evoluem com sintomas limitados, após à exposição ao vírus Chikungunya (CHIKV), outros mantêm dor articular crônica, sendo esses mecanismos pouco elucidados. Assim, o segundo artigo abordará o papel da resposta inflamatória durante a fase aguda da CHIKF na cronificação da dor articular. Métodos: No primeiro artigo foi realizada uma busca nas bases de dados Ovid Medline, Embase, Web of Science e BVS Regional/Lilacs, para identificar estudos transversais de base populacional de 2005 a 2020, que relataram a prevalência de dor crônica benigna no Brasil (mais de três meses). O risco de viés foi avaliado usando desenho, determinação do tamanho da amostra e seleção aleatória de questões essenciais. A estimativa de prevalência agrupada foi calculada para dor crônica nas populações geral e idosa. No segundo artigo, foi analisada uma coorte retrospectiva de indivíduos expostos ao vírus Chikungunya durante o período epidêmico no Rio de Janeiro (2018-2019). Oitenta e um indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18-65 anos, diagnosticados com CHIKF, usando ensaio imunoenzimático IgM ou Rt-PCR, foram incluídos no estudo. A pesquisa de acompanhamento foi realizada para verificar se a dor articular persistia por 3 meses ou mais. Biomarcadores inflamatórios séricos foram avaliados nas amostras de sangue coletadas no momento do diagnóstico. Resultados: No primeiro artigo, a prevalência de dor crônica na população adulta em geral variou de 23,02% a 42,3% (estimativa combinada de 35,70%, 95% IC 30,42 a 41,17) e foi descrita como moderada a intensa. Associou-se ao sexo feminino, idade avançada, baixa escolaridade, atividade profissional intensa, consumo excessivo de álcool, tabagismo, obesidade central, transtorno de humor e sedentarismo. As regiões Sudeste e Sul apresentaram maior prevalência. A prevalência na população idosa variou de 29,3- 76,2% (estimativa agrupada 47,32%, 95% IC 33,73 a 61,11). Dos 81 pacientes incluídos no segundo artigo, 27 (33,3%) desenvolveram dor articular crônica. A maior incidência de dor articular crônica foi em mulheres entre a 4ª e 6ª década de vida, obesas e com baixo nível de escolaridade. A artrite (p=0,008) e os níveis séricos de Interleucina 1-beta - IL-1β (p=0,0135) na fase aguda foram significativamente maiores no grupo de pacientes com dor articular crônica. Observou-se correlação entre níveis elevados de Proteína 10kDa induzível por Interferon-gama - IP-10 (p=0,041) e IL-1β (p=0,015) e o desenvolvimento de dor articular crônica. O nível sérico elevado de IL-10 foi fator protetor para o desenvolvimento de dor articular crônica (p=0,038). Conclusão: A dor crônica é altamente prevalente no Brasil e está associada a sofrimento significativo, incapacidade e controle inadequado. O perfil inflamatório dos pacientes na fase aguda da CHIKF pode estar associado ao desenvolvimento de dor articular crônica. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introduction: Brazil is a continental country, with significant regional population variability, and chronic pain (CP) prevalence data are scarce. Therefore, the first article will address the prevalence of benign chronic pain in different regions of Brazil and its associated risk factors. Still within the context of CP, an important cause of joint pain in our country is Chikungunya Fever (CHIKF). While some individuals evolve with limited symptoms after exposure to the chikungunya virus (CHIKV), others maintain chronic joint pain, these mechanisms being little known. Thus, the second article will address the role of the inflammatory response in the acute phase of CHIKF in the chronicity of joint pain. Methods: The first article searched the Ovid Medline, Embase, Web of Science and BVS Regional/Lilacs databases to identify population-based cross-sectional studies from 2005 to 2020 that reported the prevalence of benign chronic pain in Brazil (three months or longer). Risk of bias was assessed using design, sample size determination, and random selection of key questions. Pooled prevalence estimates were calculated for chronic pain in general and elderly populations. In the second article, a retrospective cohort of individuals exposed to the Chikungunya virus during the epidemic period in Rio de Janeiro (2018-2019) was analyzed. Eighty-one male and female individuals, aged 18-65 years, diagnosed with CHIKF using IgM enzyme immunoassay or Rt-PCR were included in the study. Follow-up survey was performed to see if joint pain persisted for 3 months or longer. Serum inflammatory biomarkers were evaluated in blood samples collected at the time of diagnosis. Results: In the first article, the prevalence of chronic pain in the general adult population ranged from 23.02% to 42.3% (combined estimate 35.70%, 95% Cis 30.42 to 41.17) and was described as moderate to intense. It was associated with female gender, advanced age, low education, intense professional activity, excessive alcohol consumption, smoking, central obesity, mood disorder and sedentary lifestyle. The Southeast and South regions had the highest prevalence. Prevalence in the elderly population ranged from 29.3-76.2% (pooled estimate 47.32%, 95% Cis 33.73 to 61.11). Of the 81 patients included in the second article, 27 (33.3%) developed chronic joint pain. The highest incidence of chronic joint pain was in women between the 4th and 6th decade of life, who were obese and had a low level of education. Arthritis (p=0.008) and serum levels of Interleukin 1-beta - IL-1β (p=0.0135) in the acute phase were significantly higher in the group of patients with chronic joint pain. There was a correlation between high levels of Interferon-gamma-inducible Protein 10kDa - IP-10 (p=0.041) and IL-1β (p=0.015) and the development of chronic joint pain. The high serum level of IL-10 was a protective factor for the development of chronic joint pain (p=0.038). Conclusion: Chronic pain is highly prevalent in Brazil and is associated with significant distress, disability and inadequate control. The inflammatory profile of patients in the acute phase of CHIKF may be associated with the development of chronic joint pain. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.subject | Dor crônica | pt_BR |
dc.subject | Prevalência | pt_BR |
dc.subject | Febre de Chikungunya | pt_BR |
dc.subject | Fatores de risco | pt_BR |
dc.subject | Artrite | pt_BR |
dc.title | Prevalência de dor crônica no Brasil, fatores associados e o papel da resposta inflamatória aguda na cronificação da dor articular após a Febre de Chikungunya | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Parise, Maud | pt_BR |
dc.subject.dgpm | Medicina | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Saúde: Coleção de Teses |
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