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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Título: Segurança alimentar: a importância da explotação de minerais estratégicos de fósforo e potássio na Amazônia Azul, Amazônia e faixa de fronteira para a produção de fertilizantes
Autor(es): Santos, Rodrigo Mynssen Fonseca dos
Monteiro, Cimara Francisca
Orientador(es): Radicch, Carlos
Palavras-chave: Fósforo
Potássio
Amazônia Azul
Faixa de fronteira
Áreas de conhecimento da DGPM: Ciência ambiental
Data do documento: 2022
Editor: Escola Superior de Defesa (ESD)
Descrição: A insegurança alimentar e nutricional moderada a severa atingiu, em 2021, 28,1% da população mundial. No Brasil, esse patamar atingiu 30,7% dos brasileiros, dos quais 15,5% conviviam com a fome. Em um cenário contrastante, no mesmo ano, o saldo da balança comercial do agronegócio alcançou valor recorde de US$ 105,1 bilhões, 2,4 vezes superior ao déficit total registrado pelos demais setores da economia. O Brasil é o quinto país que mais exporta alimentos no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, Holanda, Alemanha e França, sendo o maior produtor e exportador mundial de soja, café, açúcar e suco de laranja. Toda essa produção agrícola exigiu demanda também recorde de fertilizantes, o que fez com que o Brasil consumisse 8,3% desse insumo produzido no mundo, ocupando o quarto lugar. O Brasil importou 95% de todo o potássio utilizado como matéria-prima para a fabricação de fertilizantes do Canadá, Rússia e Bielorrússia e 72% de todo o fósforo e rocha fosfática do Egito, China e Peru. No entanto, o país possui depósitos dessas substâncias em áreas sensíveis, como a Amazônia, Amazônia Azul e Faixa de Fronteira, capazes de minimizar a dependência do mercado internacional, que precisam ser viabilizados com sustentabilidade e responsabilidade ambiental e social. Há décadas, o Brasil vem investindo em projetos de mapeamento geológico e pesquisa mineral que propiciem novas descobertas de depósitos de P e K, mas ainda de forma insuficiente. Outras ações governamentais foram implementadas, mas ainda há muito por fazer para garantir a produção dessas matérias-primas em solo brasileiro.
Abstract: Moderate to severe food and nutrition insecurity reached, in 2021, 28.1% of the world population. In Brazil, this level reached 30.7% of Brazilians, of which 15.5% lived with hunger. In a contrasting scenario, in the same year, the agribusiness trade balance reached a record value of US$ 105.1 billion, 2.4 times greater than the total deficit registered by other sectors of the economy. Brazil is the fifth largest food exporter in the world, behind the United States, Holland, Germany and France, being the world's largest producer and exporter of soy, coffee, sugar and orange juice. All this agricultural production also required a record demand for fertilizers, which made Brazil consume 8.3% of this input produced in the world, ranking fourth. Brazil imported 95% of all potash used as a raw material for the manufacture of fertilizers from Canada, Russia and Belarus and 72% of all phosphorus and phosphate rock from Egypt, China and Peru. However, the country has deposits of these substances in sensitive areas, such as the Amazon, Blue Amazon and Border Range, capable of minimizing dependence on the international market, which need to be made possible with sustainability and environmental and social responsibility. For decades, Brazil has been investing in geological mapping and mineral research projects that lead to new discoveries of P and K deposits, but still insufficiently. Other government actions have been implemented, but much remains to be done to guarantee the production of these raw materials on Brazilian soil.
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846670
Tipo: Trabalho de fim de curso
Aparece nas coleções:Ciência, Tecnologia e Inovação: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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