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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847506| Título: | Expansão militar e econômica da China: submarinos nucleares na estratégia A2/AD, entre 2001 e 2020 |
| Autor(es): | Teixeira, Ian Moreira |
| Orientador(es): | Glauco |
| Palavras-chave: | Submarino Nuclear Míssil Antiacesso Negação de Área Controle Marítimo Marinha do Exército de Libertação Popular Taiwan Mar do Sul da China |
| Áreas de conhecimento da DGPM: | Submarino |
| Data do documento: | 2024 |
| Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
| Descrição: | Após o fim da Guerra Fria, a China teve um acentuado desenvolvimento econômico,
tornando – se uma grande potência militar, tecnológica e industrial no século 21. A
dependência por recursos energéticos e a aspiração de reincorporar Taiwan ao
território levaram os chineses a adotar medidas para obter o controle do mar, onde há
um intenso tráfego marítimo: o Mar do Sul da China, ou, como também é conhecido,
o Mar Meridional chinês. Como uma das consequências da Guerra do Golfo de 1991,
estudos realizados por diversos países, incluindo o gigante asiático, redefiniram os
conceitos de antiacesso e negação de área, também conhecidos por A2/AD. Apesar
de serem dois conceitos, cada um com sua própria definição, são operacionalmente
semelhantes e estão interligados geograficamente. Assim, dessas teorias foram
elencados cinco fundamentos elementais, dos quais dois serão descritos nesta
pesquisa: a primazia da geografia e a superioridade da força atacante. Com isso, o
referencial teórico dessa pesquisa foi o conceito do A2/AD utilizado pela China, com
o intuito de exercer o controle marítimo na citada região. Dentro desse contexto, este
trabalho buscou descrever, em termos de possibilidades e limitações, o emprego dos
submarinos nucleares, pela marinha chinesa, no Mar do Sul da China, entre 2001 e
2020, correlacionando com a aplicação da teoria mencionada. Fazendo uma
confrontação entre os conceitos que sustentaram essa dissertação e a realidade,
objeto da pesquisa, constatou-se a aderência e correlação entre eles, bem como a
diferença existente. Os EUA, historicamente nação mais influente e dominante militar
no Pacífico, tenta se contrapor às pretensões chinesas, impondo limitações e barreiras
às ações que tem sido realizadas pela China, com o argumento de preservar a
liberdade de navegação. Por fim, foi possível concluir que os EUA e a China terão um
longo desafio pela frente, onde o primeiro quer manter sua hegemonia na região e o
segundo a exclusividade na exploração dos recursos minerais ali existentes para
manter seu crescimento e aumentar sua zona de influência no Pacífico, tendo o
conhecimento prévio que os norte-americanos deverão abandonar suas pretensões
na região. Trabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2024) |
| Abstract: | After the end of the Cold War, China experienced significant economic development, becoming a major military, technological and industrial power in the 21st century. The dependence on energy resources and the aspiration to reincorporate Taiwan into its territory led the Chinese to adopt measures to control of the sea, where there is intense maritime traffic: the South China Sea, also known as the Southern Chinese Sea. As one of the consequences of the 1991 Gulf War, studies conducted by various countries, including the Asian giant, redefined the concepts of antiaccess and area denial, also known as A2/AD. Despite being two concepts, each with its own definition, they are operationally similar and geographically interconnected. Thus, five fundamental elements were derived from these theories, two of which will be described in this research: the primacy of geography and the superiority of the attacking force. With this, the theoretical framework of this research was the A2/AD concept used by China to exert maritime control in the aforementioned region. Within this context, this work sought to describe, in terms of possibilities and limitations, the use of nuclear submarines by the chinese navy in the South China Sea between 2001 and 2020, correlating with the application of the mentioned theory. By comparing the concepts that supported this dissertation with the reality studied, it was found that there is adherence and correlation between them, as well as existing differences. The United States, historically the most influential and dominant military nation in the Pacific, tries to counter chinese ambitions by imposing limitations and barriers to China's actions under the argument of preserving freedom of navigation. Finally, it was possible to conclude that the US and China will face a long challenge ahead, where the former seeks to maintain its hegemony in the region and the latter aims for exclusivity in exploiting the mineral resources there to sustain its growth and expand its zone of influence in the Pacific, with the prior knowledge that the USA should abandon their ambitions in the region. |
| Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
| URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847506 |
| Tipo: | Trabalho de fim de curso |
| Aparece nas coleções: | Obras Civis: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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