
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847515
Título: | Impacto das sanções econômicas na crise ucraniana de 2022: Coerção estratégica, adaptações geopolíticas da rússia e o papel da estratégia não-militar |
Autor(es): | Santos Filho, Antonio Lopes dos |
Orientador(es): | Reis, Alexandre Ricciardi dos |
Palavras-chave: | Coerção estratégica Estratégia não-militar Invasão russa à Ucrânia Sanções econômicas |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Planejamento estratégico de defesa |
Data do documento: | 2024 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | RESUMO A invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 levou potências ocidentais a impor sanções econômicas rigorosas como resposta não militar, com o intuito de isolar a Rússia comercialmente e evitar uma escalada nuclear. Impostas pelos Estados Unidos da América, União Europeia, Reino Unido, Austrália, Canadá e Japão, as sanções visavam enfraquecer a economia russa e desencorajar a agressão militar. O objetivo desta pesquisa foi analisar o impacto e a eficácia das sanções econômicas como ferramentas de coerção estratégica durante a invasão russa da Ucrânia em 2022, com foco no conceito de estratégia não-militar e seu papel na estratégia contemporânea, além de identificar as principais sanções aplicadas, seus objetivos geopolíticos e as respostas estratégicas da Rússia a essas medidas. Esse estudo revelou que, embora as sanções tenham causado um impacto significativo, a Rússia conseguiu adaptar suas estratégias para mitigar esses efeitos. Para o Brasil, as lições aprendidas destacam a necessidade urgente de uma estratégia de defesa mais bem definida, com aumento na alocação orçamentária e modernização das Forças Armadas. É essencial melhorar o envolvimento político e societal na formulação e implementação das políticas de defesa. Ademais, a comparação entre Rússia e Brasil evidencia a necessidade de políticas industriais robustas. A Rússia mostrou resiliência às sanções, enquanto o Brasil ainda luta para superar sua dependência econômica. Para promover um crescimento sustentável, o Brasil deve aprimorar suas políticas industriais e de inovação, aprendendo com a adaptação russa. A metodologia utilizada foi exploratória e descritiva, com análise qualitativa baseada em pesquisa documental. Neste estudo, as bases teóricas incluem teorias de coerção estratégica, sanções econômicas, segurança internacional e relações internacionais, além dos conceitos de estratégia militar e não-militar. |
Abstract: | ABSTRACT IMPACT OF ECONOMIC SANCTIONS ON THE 2022 UKRAINIAN CRISIS: Strategic Coercion, Russia's Geopolitical Adaptations and the Role of Non- Military Strategy Russia's invasion of Ukraine in February 2022 led Western powers to impose strict economic sanctions as a non-military response, with the aim of isolating Russia commercially and avoiding nuclear escalation. Imposed by the United States of America, the European Union, the United Kingdom, Australia, Canada, and Japan, the sanctions aimed to weaken the Russian economy and discourage military aggression. The objective of this research was to analyze the impact and effectiveness of economic sanctions as tools of strategic coercion during the Russian invasion of Ukraine in 2022, focusing on the concept of non-military strategy and its role in contemporary strategy, in addition to identifying the main sanctions applied, their geopolitical objectives, and Russia's strategic responses to these measures. This study revealed that, although the sanctions had a significant impact, Russia managed to adapt its strategies to mitigate these effects. For Brazil, the lessons learned highlight the urgent need for a better-defined defense strategy, with an increase in budget allocation and modernization of the Armed Forces. It is essential to improve political and societal engagement in the formulation and implementation of defense policies. Furthermore, the comparison between Russia and Brazil highlights the need for robust industrial policies. Russia has shown resilience to sanctions, while Brazil is still struggling to overcome its economic dependence. To promote sustainable growth, Brazil must improve its industrial and innovation policies, learning from Russia’s adaptation. The methodology used was exploratory and descriptive, with qualitative analysis based on documentary research. In this study, the theoretical bases include theories of strategic coercion, economic sanctions, international security and international relations, in addition to the concept of non-military strategy. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847515 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CSUP2024_CC_AA_LOPES.pdf | 922,89 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.