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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFigueiredo, Moreno de Queirozpt_BR
dc.contributor.authorRangel, Vinícius Barcelos-
dc.date.accessioned2025-02-27T16:50:39Z-
dc.date.available2025-02-27T16:50:39Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847605-
dc.descriptionO objetivo geral desta dissertação é investigar se as guerras por procuração praticadas pelo Irã, com ênfase nos ataques marítimos realizados pelo grupo político- religioso iemenita Houthi, entre 2016 e 2023, são aderentes às estratégias navais clássicas da Esquadra em Potência e da Jeune École, sobretudo no que concerne à dissuasão regional e à negação do uso do mar. Para atingir o objetivo, utilizou-se como desenho de pesquisa o confronto entre pressupostos teóricos das estratégias mencionadas e a realidade observada quanto às guerras por procuração iranianas, particularmente quanto às ações contra o tráfego marítimo. A pesquisa justifica-se pela relevância em identificar as causas e implicações das ações beligerantes de um ator não estatal, influenciadas pela atuação do Irã na chamada zona cinza. Ademais, a análise mostrou-se relevante ao examinar a estratégia iraniana de projeção de influência e envolvimento em conflitos regionais por meio das guerras por procuração, essenciais para compreensão dos ataques ao tráfego marítimo ocorridos na região do Estreito de Bab el-Mandeb. Conclui-se que o Irã, ao utilizar as guerras por procuração, com ênfase nas ações no ambiente marítimo, adere às estratégias navais clássicas, embora parcialmente. A análise comparativa com a Esquadra em Potência indicou que o Irã, como poder militar inferior, preserva suas próprias capacidades utilizando proxies aliados para influenciar conflitos, bem como meios de dissuasão e de negação do uso do mar, manifestados pela ameaça ao tráfego marítimo por parte dos Houthis. Por outro lado, não há uma força naval propriamente dita, o que coloca os adversários em desvantagem, uma vez que torna ineficazes as medidas de contraposição a uma esquadra em potência. A investigação quanto à aderência à Jeune École apontou como a maior similaridade os impactos econômicos provocados por uma guerra de corso remodelada, resultando em um efeito dissuasório, caracterizado pelos distúrbios ao transporte marítimo, especialmente durante a Crise do Mar Vermelho de 2023. Em contrapartida, a pesquisa constatou que, diferentemente da Jeune École, os meios empregados pelos Houthis, em sua maioria, não eram inovações, como também promoviam uma negação do uso do mar mediante operações a partir do continente.pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2024)-
dc.description.abstractThe purpose of this dissertation is to investigate whether the proxy wars conducted by Iran, with an emphasis on the maritime attacks carried out by the Yemeni political- religious group Houthi between 2016 and 2023, align with the classic naval strategies of the Fleet in Being and the Jeune École, particularly concerning regional deterrence and sea denial. To achieve this purpose, the research design involved comparing the theoretical assumptions of the mentioned strategies with the observed reality of Iranian proxy wars, particularly regarding actions against maritime traffic. The research is justified by the importance of identifying the causes and implications of the belligerent actions of a non-state actor, influenced by Iran's operations in the so-called gray zone. Furthermore, the analysis proved relevant in examining Iran's strategy of projecting influence and involvement in regional conflicts through proxy wars, essential for understanding the maritime traffic attacks occurring in the Bab el-Mandeb Strait region. It is concluded that Iran's use of proxy wars, with an emphasis on actions in the maritime environment, partially adheres to classic naval strategies. The comparative analysis with the Fleet in Being indicated that Iran, as an inferior military power, preserves its capabilities by using allied proxies to influence conflicts, as well as means of deterrence and sea denial, demonstrated by the threat to maritime traffic posed by the Houthis. On the other hand, there is no actual naval force, which places adversaries at a disadvantage, as countermeasures against a fleet in being become ineffective. The investigation into adherence to the Jeune École found the greatest similarity in the economic impacts caused by a remodeled form of privateering, resulting in a deterrent effect characterized by disturbances to maritime transportation, especially during the 2023 Red Sea Crisis. Conversely, the research found that, unlike the Jeune École, the means employed by the Houthis were mostly not innovations but rather promoted sea denial through operations from the mainland.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola de Guerra Naval (EGN)pt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectGuerras por Procuraçãopt_BR
dc.subjectEsquadra em Potênciapt_BR
dc.subjectJeune Écolept_BR
dc.subjectIrãpt_BR
dc.subjectHouthispt_BR
dc.subjectDissuasãopt_BR
dc.subjectNegação do Uso do Marpt_BR
dc.subjectCrise do Mar Vermelhopt_BR
dc.subjectEstreito de Bab el-Mandebpt_BR
dc.titleAs guerras por procuração iranianas e suas relações com os Houthis entre 2016 e 2023pt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.subject.dgpmEstudos de operações militarespt_BR
Aparece nas coleções:Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso

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