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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844911
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Almeida, Carlos Dutra de | - |
dc.contributor.author | Mello, Rodrigo Vital de Albuquerque | - |
dc.date.accessioned | 2022-07-05T18:14:11Z | - |
dc.date.available | 2022-07-05T18:14:11Z | - |
dc.date.issued | 2018 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844911 | - |
dc.description | O questionamento formal quanto à existência de um direito, por parte dos diversos povos, em estabelecer suas próprias diretrizes, surgiu a partir da criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. Essa discussão está diretamente ligada ao processo de descolonização ocorrido particularmente na África e na Ásia no período pós-Segunda Guerra Mundial (1939- 1945). Este trabalho aborda o conflito ocorrido no Saara Ocidental entre os anos de 1975 e 1991, onde a população saarauí combateu a ocupação do Marrocos e da Mauritânia. A partir dessa análise, realiza-se uma comparação com um modelo consagrado no mundo contemporâneo. A ferramenta de análise escolhida foi o Princípio da Autodeterminação dos Povos, estabelecido pela Carta da ONU e sua direta relação com a Resolução 1514(XV) também da ONU, que versa sobre descolonização. O desenho de pesquisa escolhido foi o confronto entre um princípio consagrado do direito internacional com a realidade selecionada. Por meio desse confronto, concluiu-se que a Carta da ONU e sua Resolução 1514(XV) estabelecem a necessidade de se por fim ao colonialismo. Entretanto, a forma como se deu o processo de descolonização do Saara Ocidental o tornou um caso particular. A ocupação do território pelo Marrocos e Mauritânia, e a atuação da Missão de Paz lá implantada pela ONU, bem como sua atual conjuntura, demonstram que a tentativa do estabelecimento de tal princípio ao caso do Saara Ocidental se torna menos pertinente com o passar do tempo. A motivação para tal conclusão baseia-se no fato de que, a despeito de todos os aspectos históricos alegados, a intervenção externa no Saara Ocidental se deu por influência de grandes potências, que à época encontravam-se envolvidas na Guerra Fria. Além disso, existiam grandes interesses de ordem econômica, os quais persistem até os dias atuais: a exploração das maiores minas de fosfato do mundo. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Escola de Guerra Naval (EGN) | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores - CEMOS 2018 | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.subject | Questões de autodeterminação | pt_BR |
dc.subject | Organização das Nações Unidas (ONU) | pt_BR |
dc.subject | Saara Ocidental | pt_BR |
dc.title | A demora nas complexas questões de autodeterminação e suas consequências assimétricas: o caso do Saara Ocidental | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.location.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.dgpm | Defesa Nacional | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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