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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844986
Título: | Invasão do Iraque: o binômio “Comunicação Social” e “Operações Psicológicas” alterando a percepção do conflito |
Autor(es): | Duffrayer, Fernando de Oliveira |
Orientador(es): | Martins, Claudio Luiz de Lima |
Palavras-chave: | Operações Psicológicas Comunicação Social Iraque |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Defesa Nacional Planejamento estratégico de defesa |
Data do documento: | 2019 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Este estudo abordou o emprego do binômio formado por “Comunicação Social” e “Operações Psicológicas” nas ações militares aplicadas na Invasão do Iraque, em 2003. Por uma pesquisa exploratória e documental, o trabalho aproximou-se também de algumas teorias de comunicação social e operações psicológicas descrevendo conceitos que distinguem a propaganda como uma ferramenta utilizada na guerra psicológica pelos corações e mentes. Enfatizou-se a importância da propaganda como principal instrumento de persuasão, ressaltando os três tipos, a branca, a cinza e a negra. Adiante, com a intenção de analisar a relevância da guerra psicológica na operação Iraq Freedom, fez-se necessário entender o que motivou a formação da coalizão Anglo-Americana e quais eram os seus objetivos. A identificação de que razões, como depor Saddam Hussein e empregar uma guerra ao terror, não figuravam os principais motivos para a invasão demonstrou o porquê a gestão de Bush, procurando justificar o seu esforço de guerra, fabricou uma enorme ofensiva propagandística contra o governo do líder iraquiano. A realidade criada de que o governo era possuidor de armas de destruição em massa contribuiu para que a população mundial apoiasse ou não oferecesse resistência à invasão do Iraque. Porém, por defender a posição de libertador do Iraque e da causa humanitária, o presidente Bush objetivou uma vitória rápida e com reduzido número de baixas. Então, passou a adotar a estratégia de choque e pavor, realizando ataques avassaladores com armas de precisão. Nesse contexto, apresentou-se uma análise sobre o poder das operações psicológicas em criar e divulgar realidades, alterando a percepção dos iraquianos influenciando no seu moral e na sua vontade de lutar. As mensagens, verídicas ou alteradas, encaminhadas por rádio, televisão, carros de som, panfletos e internet, transmitiam o medo de Saddam e a ajuda das tropas da coalizão, incitando ao apoio para com os invasores e à rendição sem luta. Ao final concluímos que as operações psicológicas são uma importante arma como forma de persuasão, devendo a Marinha do Brasil ampliar os estudos das ações psicológicas nas operações de guerra. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844986 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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