Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845194
Título: | O emprego das forças armadas no fluxo migratório proveniente da Venezuela: capacidade e limitações na operação acolhida |
Autor(es): | Gama, Urubatã Muterle |
Orientador(es): | Martins, Antônio Carlos Rodrigues |
Palavras-chave: | Operações Humanitárias Conflitos armados - fluxomigratório Operações acolhidas - Brasil - Venezuela |
Data do documento: | 2020 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Com o objetivo de estudar como as Forças Armadas (FA) estão exercendo seu papel na ajuda humanitária, o presente trabalho propõe-se a analisar as atuais capacidades e limitações da participação Conjunta das Forças Singulares (FS) na Operação Acolhida, em andamento desde 18 fevereiro de 2018, na Cidade de Boa Vista-RR. A metodologia utilizada engloba descrição, pesquisa, análise das informações levantadas e realização da aplicação de um Planejamento Baseado em Capacidades. O resultado é uma monografia estruturada em nove capítulos, nos quais são abordados: Nos seis capítulos iniciais, as peculiaridades ligadas aos fenômenos migratórios que ocorrem na fronteira na Venezuela com o Brasil; o arcabouço jurídico que ampara o emprego das FA; a concepção de emprego das Forças em ajuda humanitária baseado na Estratégia Nacional de Defesa; apresentação, também, da Operação Acolhida, suas fases de atuação e o papel da logística neste contexto; uma análise do ambiente Interagências na Operação Acolhida, envolvendo os diversos atores neste ambiente volátil. A seguir, no oitavo capítulo, são apresentados os conceitos básicos necessários para o entendimento da metodologia aplicada neste estudo. Este capítulo está apoiado didaticamente por 6 (seis) apêndices que demonstram a aplicação do método, a partir das Capacidade Militares de Defesa (CpcdMD), desde a criação dos cenários, passando pelos seus descritores com uma análise aprofundada da Operação Acolhida, utilizando o DOPEMAII, culminado com um diagnóstico das capacidades e limitações de cada Força na atuação como Força de Ajuda Humanitária, tomando como base a atuação das FA na Operação Acolhida, além de uma análise dos principais meios que devem ser empregados nessa tarefa. Na conclusão, são demonstradas as soluções para aperfeiçoamento das Operações Conjuntas de Ajuda Humanitária, o posicionamento do autor que, em síntese, concluiu que na medida em que as Forças se preparam para as atividades de guerra na defesa do Estado, já está se preparando para agir como Força de Ajuda Humanitária dentro ou fora da Nação Brasileira. Desta forma, quanto mais capacidades cada FA possuir na Projeção de Poder, maiores serão suas capacidades para atuar na ajuda humanitária. O autor não pretende esgotar os estudos sobre o tema, mas acredita que as conclusões apresentadas poderão servir para orientar na mitigação de possíveis limitações visualizadas e, de qualquer forma, contribuir com o aprimoramento da Doutrina de emprego e de aquisição de material para as FA em Operações de Ajuda Humanitária Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM 2020) |
Abstract: | In order to study how the Armed Forces (AF) are exercising their role in humanitarian aid, the present work proposes to analyze the current capabilities and limitations of the Joint participation of the Singular Forces (FS) in Joint Operation, in progress since 18 February 2018 in the City of Boa Vista-RR. The methodology used includes description, research, analysis of the information collected and the implementation of a Capacity Based Planning. The result is a monograph structured in nine chapters, in which they are addressed: In the first six chapters, the peculiarities linked to the migratory phenomena that occur on the border between Venezuela and Brazil; the legal framework that supports the employment of the AF; the concept of employment of the Forces in humanitarian aid based on the National Defense Strategy; presentation, also, of the Joint Operation, its phases of operation and the role of logistics in this context; an analysis of the Interagency environment in the Joint Operation, involving the various actors in this volatile environment. Next, in the eighth chapter, the basic necessary concepts for understanding the methodology applied in this study are presented. This chapter is didactically supported by six appendices that demonstrate the application of the method, from the Military Defense Capabilities (MDC), since the creation of the scenarios, passing through its descriptors with an in-depth analysis of the Welcomed Operation, using DOPEMTII, culminating with a diagnosis of the capacities and limitations of each Force in acting as a Humanitarian Aid Force, in addition to an analysis of the main means that should be employed in this task. In conclusion, the solutions for the improvement of Joint Humanitarian Aid Operations are demonstrated, the position of the author who, in summary, concluded that as the Forces prepare for war activities in defense of the State, they are already preparing to act as a Humanitarian Aid Force within or outside the Brazilian Nation. In this way, the more capacities each FA has in Projection of Power, the greater its capacities to act in humanitarian aid. The author does not intend to exhaust studies on the topic, but believes that the conclusions presented may serve to guide the mitigation of possible limitations seen and, in any case, contribute to the improvement of the FA employment doctrine and materials in Humanitarian Aid Operations |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845194 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
C-PEM012_2020.pdf | 5,8 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.