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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845668
Título: | A postura brasileira para a defesa de uma feição submersa estratégica: a análise da aderência da estratégia naval A2/AD na elevação do Rio Grande |
Autor(es): | Ferreira, Juarez Cerqueira |
Orientador(es): | Jungstedt, Alceu Oliveira Castro |
Palavras-chave: | Anti-Access/Area-Denial (A2/AD) Elevação do Rio Grande (ERG) Convenção das Nações Unidas para o Direito no Mar (CNUDM) Estratégia Naval |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | A Elevação do Rio Grande (ERG) é uma região submersa no Atlântico Sul, que possui uma
área de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados, o que equivale a 3 vezes a área
do estado do Rio de Janeiro ou 18 % de toda a Amazônia Azul. A ERG possuiu um conceito
geopolítico e relevância política-estratégica singulares, devido a reconhecidamente deter
reservas submarinas minerais e energéticas, cuja pesquisa e extração o Brasil reivindica. Por
isso, entende-se que deve ser defendida de interesses e ameaças externas. O propósito desta
pesquisa é evidenciar as similaridades entre o modelo conceitual estadunidense da estratégia
Anti-Access/Area-Denial (A2/AD), formulado por Andrew Krepinevich (1950-), baseado no
emprego de camadas antiacesso e negação de área, e ampliado por Sam J. Tangredi (1956-),
por meio dos seus 5 elementos fundamentais, e os atributos da ERG a fim de possibilitar a sua
defesa. Para tal, foi realizado o confronto entre teoria e realidade e utilizou-se uma metodologia
descritiva qualitativa por meio de pesquisa bibliográfica sobre o modelo teórico analisado e a
ERG, adicionalmente foi realizada uma entrevista sobre a relevância estratégica dessa feição.
Ademais, foram analisadas as características físicas, geomorfológicas e geográficas, que
subsidiaram os posicionamentos brasileiros junto à Convenção das Nações Unidas para o
Direito no Mar (CNUDM), para o exercício da soberania no solo e subsolo da região. Como
esses posicionamentos interferem na utilização da estratégia naval A2/AD por camadas de
acesso na região ERG. Foram comparadas as características da ERG, as capacidades brasileiras
das expressões do Poder Nacional com os 5 elementos fundamentais propostos por essa teoria.
Assim, foi verificado o nível parcial de aderência da estratégia estadunidense A2/AD e a
realidade brasileira, no tocante à defesa da ERG. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845668 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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