Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845671
Título: | Empresas militares privadas na Guerra do Iraque: a dissonância operacional em relação à população |
Autor(es): | Gois, William Monteiro da Silva |
Orientador(es): | Nagashima, Ohara Barbosa |
Palavras-chave: | Empresas Militares Privadas (EMP) Contrainsurgência David Gaula Apoio da População |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Operações |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Ao longo da década de 1990, um novo ator emergia, em face das modificações geradas em um mundo pós-Guerra Fria (1947-1989). Com pouca notoriedade no início de seu desenvolvimento, as empresas militares privadas (EMP) começaram a ganhar importância, à medida que os exércitos regulares, agora mais enxutos, necessitavam ampliar seus efetivos e capacidades de atuação em áreas não militares em um curto espaço de tempo. Nesse cenário, destaca-se a Guerra do Iraque (2003-2011), conflito no qual o emprego das EMP, em apoio as forças contrainsurgentes, atingiram números inigualáveis e despertaram para o mundo a existência de mais um elemento em meio aos conflitos contemporâneos. Simultaneamente, o exército norte-americano reformulava sua doutrina de contrainsurgência, tendo como uma de suas bases a teoria desenvolvida por David Galula (1919-1967) na década de 1960. Nesse sentido, o propósito desta pesquisa é analisar se o emprego das EMP, em apoio as forças contrainsurgentes na Guerra do Iraque, teve aderência ao modelo teórico de contrainsurgência de David Galula. Para alcançar esse propósito, estabeleceu-se como desenho de pesquisa o confronto da teoria versus a realidade. Por meio desse desenho, foi possível constatar que a utilização das EMP, durante a Guerra do Iraque, não coadunou com a teoria desenvolvida por David Galula, particularmente no que diz respeito as ações do contrainsurgente que deveriam ser centradas no apoio da população. As EMP apresentavam-se, inicialmente, como um elemento multiplicador de forças. Porém, o descontrole e a falta de percepção das operações de uma perspectiva mais ampla acabaram por reforçar o sentido que suas ações não estavam voltadas para conquistar o apoio da população. Por fim, nosso estudo propõe que a Marinha do Brasil (MB) incentive os militares a debater sobre esses pontos, em especial sobre as EMP, por se tratar de um assunto pouco explorado no âmbito nacional. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845671 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CEMOS2021_GOIS.pdf | 517,52 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.