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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845693
Título: | Operação FRATERNO: um instrumento de Diplomacia Naval a contribuir para as relações entre o Brasil e a Argentina. |
Autor(es): | Flôr, Daniel Cruz de Andrade |
Orientador(es): | Coelho, Emilio Reis |
Palavras-chave: | Diplomacia Naval Operações FRATERNO Relações Brasil-Argentina Marinha do Brasil (MB) Armada da República Argentina Geoffrey Till Kevin Rowlands |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Geopolítica |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | Na década de 1970 a Marinha do Brasil e a Armada da República Argentina inauguraram as
Operações Bilaterais FRATERNO, exercício militar bilateral que perdura, anualmente, até os
dias atuais. Na mesma época em que foi inaugurada a FRATERNO, Brasil e Argentina
viviam um período conturbado em suas relações bilaterais devido ao contencioso acerca da
construção da hidroelétrica de Itaipu. Neste contexto, este trabalho investiga a concepção e
utilização das FRATERNO como instrumento de Diplomacia Naval. O trabalho se propôs a
entender se a Operação ficou limitada a um intercâmbio entre as marinhas ou foi utilizada
como parte de uma estratégia maior de política externa, contribuindo para a aproximação
entre os dois países. Realizando uma comparação entre teoria e realidade, confrontou-se o
referencial teórico adotado, a teoria de Geofrey Till e a gradação de Kevin Rowlands acerca
de Diplomacia Naval, com a concepção e utilização das FRATERNO entre a década de 1970
e o ano de 1982. A fim de sustentar o entendimento do assunto, abordou-se a evolução teórica
do conceito de Diplomacia Naval, o referencial teórico adotado, os principais aspectos de
política externa e interna do Brasil e da Argentina entre 1960 e 1982 e, finalmente, a criação,
evolução e o uso político das FRATERNO até 1982. A pesquisa se baseou em fontes
primárias de documentos oficiais brasileiros, em jornais de grande circulação nacional da
época, em revistas especializadas e em outras fontes bibliográficas. Terminada a análise,
contatou-se um esforço argentino por uma aproximação indireta do Brasil que incluiu as
FRATERNO. Por sua vez, pelo lado brasileiro, as iniciativas de aproximação e estreitamento
de laços entre as marinhas foram bem recebidas, estavam em harmonia com a postura de
política externa adotada pelo país, porém não fez parte de uma orquestração política maior
visando um objetivo claro. Assim, concluiu-se que houve uma aderência parcial do referencial
teórico a concepção e utilização das FRATERNO no período estabelecido. Enquanto a
Argentina utilizou a Operação como um instrumento de Diplomacia Naval, como vislumbrada
por Geofrey Till e Kevin Rowlands, o Brasil entendeu a Operação mais como um intercâmbio
entre marinhas, sendo sua função de Diplomacia Naval considerada secundária. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021). |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845693 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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