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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845760
Título: | A crise dos mísseis de Cuba de 1962: as estratégias do conflito de Thomas Schelling e a do domínio do mar proporcionam uma vantagem no emprego da Força Naval? |
Autor(es): | Rosário, Celso José Machado do |
Palavras-chave: | Força naval estadunidense Estratégia do conflito Domínio do mar castexiano |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | A presente pesquisa visou identificar o emprego de força naval em crise político-estratégica,
para tal, estabeleceu como objetivo a identificação de vantagem obtida pelos Estados Unidos
da América (EUA), durante a Crise dos Mísseis de Cuba de 1962, com o emprego da Força
Naval estadunidense. Para isso, inicialmente, adotou-se como objetivo específico, a
verificação dos dois conceitos fundamentais da Estratégia do Conflito de Thomas Scheeling e
da Estratégia do Domínio do Mar desenvolvido pelo Almirante Raoul Castex na realidade da
Crise dos Mísseis de Cuba. Em seguida, ao aplicar estas teorias na realidade supracitada,
identificou-se uma vantagem política-estratégica no emprego da sua Força Naval obtida pelos
EUA. Dessa forma, inicialmente, conclui-se que os conceitos de Thomas Schelling
relacionado à afirmação de que sempre haverá um interesse em comum entre as partes
envolvidas num contencioso e sobre a ameaça e a coação serem ferramentas de comunicação
entre os oponentes de um conflito, em conjunto com o do Domínio do Mar, desenvolvido pelo
Almirante Raoul Castex, tiveram aderência nos fatos históricos da Crise dos Mísseis de Cuba.
Por fim, identificou-se que o uso da Força Naval norte-americana utilizada na crise dos
mísseis de Cuba foi eficiente em diluir o conflito dentro do contexto da Guerra Fria vivida
pelo EUA e ex-URSS. Isso aconteceu pelo fato de o uso do armamento nuclear ser iminente, e
consequentemente, o uso da Marinha norte-americana levou os soviéticos a terem apenas duas
opções: usar o armamento nuclear ou recuar negociando, fato este que ocorreu e deu uma
vantagem política estratégica para os norte-americanos. Além disso, oportunamente, a
pesquisa indicou um possível modelo de condução de resolução de crise entre duas
superpotências nucleares. Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021) |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845760 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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