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Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)

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Título: Estudo do desenvolvimento dos órgãos genitais de fetos masculinos na síndrome de prune belly e na anencefalia
Autor(es): Pires, Rodrigo da Silva
Orientador(es): Favorito, Luciano Alves
Gallo, Carla Braga Mano
Palavras-chave: Fetos
Anencefalia
Síndrome de prune belly
Órgãos genitais
Áreas de conhecimento da DGPM: Saúde
Data do documento: 2024
Editor: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
Descrição: O objetivo desse estudo é avaliar a influência da anencefalia e da síndrome de prune belly (SPB) no desenvolvimento de testículos, próstata e pênis em fetos humanos. Foram estudados 56 fetos humanos, com idade entre 11 e 31 semanas pós concepção (SPC): 35 normais, 15 anencéfalos e 6 com síndrome de prune belly. Foram realizadas medidas dos seguintes parâmetros com paquímetro digital e balança: idade (SPC), peso (g), comprimento total (CT) (cm), comprimento vértice-coccix (CVC) (cm), comprimento dos pés (mm), comprimento e largura da porção livre e da raiz do pênis (mm). Com auxílio do aplicativo ImageJ, e após a dissecção, foram aferidas as medidas: comprimento, largura e espessura dos testículos e da próstata (mm). Foram calculados por meio da fórmula Volume = [comprimento x largura x espessura] x 0.523, os volumes dos testículos e da próstata, e o comprimento total do pênis somando-se o comprimento da porção livre com a raiz do pênis. Os fetos apresentaram peso entre 16 e 525 g. Os volumes testiculares direito e esquerdo foram significativamente menores nos fetos anencefálicos comparado ao grupo controle. A análise da regressão linear (RL) indicou que os volumes testiculares dos fetos anencéfalos não aumentaram significativamente com a idade e o peso. Não houve diferença significativa entre os volumes prostáticos (VP) nos três grupos. A RL indicou que VP no grupo SPB não aumentou significativamente com o peso. Ressalta-se que dois fetos apresentaram atresia prostática, sendo excluídos das medições. O comprimento total do pênis (CTP) foi menor no grupo anencéfalo, comparado ao grupo controle. A RL indicou que todas as correlações entre o CTP e medidas antropométricas foram positivas, não havendo significância estatística apenas entre grupo SPB com CVC e CT. Dessa forma, esses achados sugerem que a criptorquidia não altera o desenvolvimento testicular dos fetos durante o período estudado, que os fetos anencéfalos apresentam baixa taxa de crescimento peniano e correlações positivas com os parâmetros antropométricos, e que 1/3 dos fetos com SPB apresenta atresia prostática, enquanto os outros 2/3 e os fetos com anencefalia, não apresentam diferenças significativas em relação ao VP.
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847038
Tipo: Artigo
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