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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847219
Título: | Tratamento endoscópico de fístulas e deiscências pós cirúrgicas do trato gastrointestinal em pacientes oncológicos. |
Autor(es): | Leitão Neto, Hilton Gueiros |
Orientador(es): | Iachan, Alexandre Saraiva. |
Palavras-chave: | Gastroenterologia Fístula Cirurgia Endoscopia Gastrointestinal Oncologia |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Saúde |
Data do documento: | 2023 |
Editor: | Instituto Nacional de Câncer (INCA) |
Descrição: | Introdução: Deiscências de anastomose (DA) e fístulas são tipos de defeitos murais de espessura total, frequentemente associados a complicações pós cirúrgicas do trato gastrointestinal (TGI), com alta corbimortalidade. A endoscopia, com o desenvolvimento de novas técnicas e dispositivos, vem despontando como abordagem de primeira linha. Objetivos: Apresentar a casuística de um serviço de
endoscopia em um centro de referência em oncologia no manejo endoscópico destas complicações comparando as técnicas utilizadas com a literatura atual sobre o tema, bem como analisar a segurança e limitações do método. Metodologia: Realizada coleta retrospectiva de dados de pacientes com DAs e fístulas pós cirúrgicas tratadas endoscopicamente no período compreendido entre janeiro de 2016 a fevereiro de 2019, e entre março de 2022 a janeiro de 2023. Resultados: Foram encaminhados 19 pacientes para tratamento endoscópico. Um paciente foi excluído por apresentar necrose adjacente ao defeito mural, sendo direcionado para o tratamento cirúrgico. Foram tratados 18 pacientes, sendo 15 por complicações relacionadas ao trato gastrointestinal (TGI) superior e 3 ao TGI inferior. Entre aqueles do primeiro grupo, 12 foram tratados com a utilização de endoprótese, e 3 com a terapia endoscópica à
vácuo (TEV), estes últimos com sucesso no fechamento de 100%. Entre os pacientes do segundo grupo, todos foram tratados com TEV. Nenhum evento adverso grave decorrente do tratamento endoscópico ocorreu nestes pacientes. A idade média dos pacientes foi de 57,5 (50-71) anos. Em 4 pacientes (22%), mais de uma modalidade terapêutica endoscópica foi realizada. No momento da intervenção cirúrgica, 12
pacientes (66%) apresentavam doença oncológica avançada, 4 (22%) neoplasia precoce, e a resposta à neoadjuvância foi observada em 2 pacientes (11%). Conclusão: Os pacientes submetidos ao tratamento endoscópico dos defeitos pós cirúrgicos do TGI apresentaram resultados iniciais satisfatórios, com nenhum evento adverso grave. Fatores inerentes ao paciente, incluindo a doença oncológica de base
e a condição clínica no momento da abordagem teraputica, prejudicam a interpretação dos dados a longo prazo. O manejo endoscópico por ser uma opção segura e menos invasiva tem sido frequentemente utilizada como a primeira opção no tratamento destas complicações. Devido ao desenvolvimento de novas técnicas e dispositivos, melhores resultados já podem ser vistos com esta abordagem. Programa de Fellowship. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847219 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Saúde: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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TCC_Hilton Leitao Neto.pdf | Tratamento endoscópico de fístulas e deicências pós cirúrgicas do trato gastrointestinal em pacientes oncológicos. | 1,28 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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