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https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847577
Título: | Punição, sofrimento e resiliência: O Poder Aéreo na Guerra da Ucrânia (2022-2024) da perspectiva coercitiva de Pape |
Autor(es): | Rodrigues, Raoni Vidigal Dias |
Orientador(es): | Nagashima, Ohara Barbosa |
Palavras-chave: | Coerção Crimeia Drones Estratégias Aéreas Coercitivas Guerra Russo-Ucraniana Infraestruturas Críticas Inovação Tecnológica Mar Negro Poder Aéreo Punição Robert A. Pape Superioridade Aérea |
Áreas de conhecimento da DGPM: | Estudos de operações militares |
Data do documento: | 2024 |
Editor: | Escola de Guerra Naval (EGN) |
Descrição: | A Guerra Russo-Ucraniana, iniciada em 2014 com a anexação da Crimeia e
intensificada em 2022 com a invasão em larga escala pela Rússia, configura-se
como um dos conflitos mais devastadores na Europa desde a Segunda Guerra
Mundial. Este trabalho analisa o emprego do Poder Aéreo russo entre 2022 e 2024,
utilizando a Teoria das Estratégias Aéreas Coercitivas de Robert A. Pape (1996)
como base teórica. A pesquisa investiga a utilização de mísseis balísticos e de
cruzeiro, drones, sistemas de defesa antiaérea e guerra eletrônica por Moscou, bem
como seus impactos no ambiente marítimo. A análise revela que, contrariamente às
expectativas iniciais, a Rússia não conseguiu estabelecer superioridade aérea sobre
a Ucrânia. A resistência ucraniana, amplamente apoiada por aliados ocidentais, com
fornecimento de informações de inteligência, armamentos avançados e sistemas
militares, contribuiu significativamente para a manutenção de um espaço aéreo
contestado. A investigação detalha diversas táticas empregadas pela Rússia, como
ataques a infraestruturas críticas e o uso de drones kamikaze, e explora a eficácia
dessas ações dentro da estrutura teórica de Pape. Os resultados indicam que a
estratégia aérea russa, predominantemente baseada na Punição, falhou em
alcançar seus objetivos de coerção. O trabalho também revela que, em um ambiente
marítimo espacialmente limitado como o Mar Negro, diversas ferramentas, incluindo
o Poder Aéreo, contribuíram para um improvável protagonismo ucraniano. A
pesquisa conclui que, embora a estratégia aérea russa de Punição tenha infligido
danos significativos à população civil, em uma presumível retaliação às significativas
perdas navais sofridas, não conseguiu forçar uma mudança política na Ucrânia.
Além disso, o estudo ressalta a importância da ajuda militar do Ocidente recebida
pela Ucrânia para sustentar seu esforço de guerra em um conflito prolongado, e a
sua resiliência e inovação em promover adaptações de tecnologias comerciais para
obter novas capacidades militares. Trabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2024) |
Abstract: | The Russo-Ukrainian War, which began in 2014 with the annexation of Crimea and intensified in 2022 with Russia's large-scale invasion, has become one of the most devastating conflicts in Europe since World War II. This study analyzes the use of Russian Air Power from 2022 to 2024, utilizing Robert A. Pape's (1996) Theory of Coercive Air Strategies as the theoretical basis. The research investigates Moscow's use of ballistic and cruise missiles, drones, air defense systems, and electronic warfare, as well as their impacts on the maritime environment. The analysis reveals that, contrary to initial expectations, Russia failed to establish air superiority over Ukraine. Ukrainian resistance, widely supported by Western allies through the provision of intelligence, advanced weaponry, and military systems, significantly contributed to maintaining a contested airspace. The investigation details various tactics employed by Russia, such as attacks on critical infrastructure and the use of kamikaze drones. It explores the effectiveness of these actions within Pape's theoretical framework. The results indicate that the Russian air strategy, predominantly based on Punishment, failed to achieve its coercive objectives. The study also reveals that various tools, including Air Power, contributed to Ukraine's unlikely prominence in a spatially limited maritime environment like the Black Sea. The research concludes that, although the Russian air strategy of Punishment inflicted significant damage on the civilian population, presumably in retaliation for significant naval losses, it failed to force a political change in Ukraine. Furthermore, the study highlights the importance of Western military aid received by Ukraine in sustaining its war effort in a prolonged conflict and its resilience and innovation in adapting commercial technologies to gain new military capabilities. |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847577 |
Tipo: | Trabalho de fim de curso |
Aparece nas coleções: | Defesa Nacional: Coleção de Trabalhos de Conclusão de Curso |
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